INTRODUÇÃO
O homem transcende, viaja no tempo
entre o real e o imaginário. Rebusca seus acontecidos para criar e recriar instrumentos
tecnológicos que lhes deem possibilidades de vencer obstáculos, limites e paradigmas;
para se projetar no porvindouro.
Boris Fausto nos alerta para uma reflexão: “A
história de um povo é contada através das suas transformações políticas,
econômicas e sociais”
Assim podemos perceber que esse trinômio está aliado um
ao outro. Na pratica nem sempre são distintos entre si, não há como desvincular o
homem desse processo sumariamente legítimo e coadjuvante.
A política se relaciona
as possibilidades da livre participação do cidadão no seu meio; uma arte de negociação para compatibilizar interesses comuns.
A economia busca compreender como
ocorrem as relações entre os indivíduos, suas organizações na sociedade, do
ponto de vista da produção de bens de consumo;
Transformações sociais, trata-se das mudanças da sociedade e do seu
modo de organizar ou ajustar-se, podendo incluir transformações na natureza, nas instituições
sociais, nos comportamentos e nas relações.
Desse modo, estamos consecutivamente
fazendo “história”. Por isso, diz-se que ela nem sempre é uma verdade absoluta.
Aqui tratamos, sem embargos, dos fatos como os encontramos escritos ou nos foram narrados. Sem as formalidades acadêmicas ou científicas, n'uma linguagem do nosso cotidiano, para um público mais amplo, alunos e professores do ensino fundamental e médio. A parte conceitual fica a cargo de cada leitor. Apenas com o receio de que os fatos esvaiam no tempo, aqui deixamo-los em registro.
As fotos aqui contidas e apontamentos registrados desde 1.976, nos possibilita fazer uma breve reflexão sobre a ocupação territorial e, dimensionar no "tempo e espaço" o modo de viver da nossa gente. Longe de ser um estudo antropológico intencional. Nem seremos resilientes as críticas, principalmente as de cunho construtivo.
Wolney Tavares
Linha do tempo
1492- O
descobrimento da América. Chama-se Descobrimento da América a chegada e
ocupação da América pelo navegador Cristóvão Colombo (1452-1516) em 12 de
outubro de 1492. A expedição foi patrocinada pelos reis católicos de Espanha,
Fernando de Aragão e Isabel de Castela.
Brasil
Colônia

Imagem - Wikipedia
1500/1822 —
Brasil Colônia -1500 foi o ano da chegada dos europeus - o território que hoje
é chamado de Brasil, era habitado por indígenas. A colonização foi efetivamente
iniciada em 1534, quando D. João III dividiu o território em quatorze
capitanias hereditárias, doadas a doze donatários, que podiam explorar os
recursos da terra, mas ficavam encarregados de povoar, proteger e estabelecer o
cultivo da cana-de-açúcar.
A base da economia colonial era o engenho de
açúcar. O senhor de engenho era um fazendeiro proprietário da unidade de
produção de açúcar. Utilizava a mão de obra africana escrava e tinha como
objetivo principal a venda do açúcar para o mercado europeu.
O ciclo do
gado, ou ciclo do couro, surgiu após a decadência da cana de açúcar. O ciclo do
açúcar chegava ao fim depois da expulsão dos holandeses do Nordeste e do seu
deslocamento para as Antilhas. [...] de couro era a porta das cabanas, o rude
leito aplicado ao chão duro, e mais tarde a cama para os partos; de couro eram
todas as cordas, a borracha para carregar água, o mocó ou alforje para levar
comida, a maca para guardar roupa, a mochila para milhar cavalo, a peia para
prendê-lo em viagem, as bainhas de faca, as bruacas e surrões, a roupa de
entrar no mato, os banguês para curtume ou para apurar sal; para os açudes, o
material de aterro era levado em couros puxados por juntas de bois que calcavam
a terra com seu peso.
O ciclo do
ouro, também referido como ciclo da mineração e corrida do ouro, diz respeito
ao período da história brasileira em que a extração e exportação do ouro
dominou a dinâmica econômica do Brasil Colônia. O ciclo vigorou com força
durante os primeiros 60 anos do século XVIII, altura a partir da qual a
produção de ouro começou a decair devido ao esgotamento progressivo das minas
da região explorada, que compreende os atuais estados de Minas Gerais, Goiás e
Mato Grosso.
“Marcharam
para Oeste, marcharam para o Sul, marcharam para o Norte... Desceram os rios
nas grandes monções, subiram as serras a cavalo ou a pé. Por onde passavam
nasciam cidades”. – (Plinio Salgado)
O cruzeiro, em homenagem a São Sebastião - primeiro marco da fé.
Foto: Gildo Garcia
Fidúcia
Pelos senis
caminhares em veredas
O marco da
fé, tornou-se inexaurível
Paisagens fantasiosas
d'uma brisa sem igual
Um cruzeiro
lapidado na castiça madeira
Bem cravado
em terras amplas e fecundas
Em homenagem
ao nosso santo padroeiro.
Um marco de
chegada d'essa relutante e boa gente
N'essa
benigna e vastíssima paragem
Um rincão no
Sul dos nativos índios Cayapó
Solenemente,
agora o cruzeiro estende seus braços!
Evidenciando
um desenho, no limo dos tempos
D’um límpido
entoar de puríssimo céu azul
Ambicionando
a todo povo, as boas-vindas
Um marco de
chegada para jazeres de exultações
De todos
esses efusivos e nobres bandeirantes
Aqui continua,
essa gente desbravadora
Envaida de
muita coragem e graças!
Aqui estamos nós, eternos
desbravadores
Tal como o
cruzeiro de braços abertos
Pois aqui
não se faz por dessemelhante.
Transbordando
de fidúcia em toda alma.
Dentre
outros tantos viageiro
Um certo dia,
no seu peculiar jeito de ser
Aqui aportou-se
o enigmático “Gabinatti”
Entusiasta
do progresso e sem nenhuma cautela
Arraigou-se,
o brado nome... “Goiatuba”
Aqui,
fincou-se “para todo sempre”
O marco da
fé!
NB – Aqui a palavra Cayapó, não
pluraliza,
pois
trata-se de uma etnia.
(Texto copyright by - Wolney Tavares)
UM LUGAR CONHECIDO POR POUSO DAS BANANEIRAS.
No Brasil
império, na rota dos desbravadores, os ditos pousos ou paragens para o
descanso, independente de quem estivesse indo ou vindo das longínquas
distâncias, formavam-se as chamadas Villas.
Imagem de autor desconhecido (Arquivo histórico Municipal)
Entre “habitações de telhado vermelho ou teto
palhas, estariam os caminhos e, para diante as estradas”. Dentre elas, às
sombras acolhedoras das árvores, lá estava a margem direita do córrego Santa
Maria, o Pouso das Bananeiras. (Hoje a Praça João Leite).
Originado
das paragens, um acidente geográfico de fácil reconhecimento dos viajantes, mascates,
homens de negócios e até mesmo aventureiros em busca da sorte. Esse lugar não
pode mais ser esquecido. Assim ficaram marcados os desígnios de uma futura e
próspera cidade, emergida da rota de alguns bandeirantes, transformado entre
outros, em Estrada Real, surge o Pouso das Bananeiras, nome batizado pelos mais
antigos transeuntes e pelos tropeiros. Posteriormente, Arrayal de São Sebastião
do Pouso Alegre, São Sebastião das Bananeiras, mais tarde Bananeira e por fim,
Goiatuba. E, assim se fez o início da nossa história, dessa boa gente, nessa
terra fértil dos Goyáz. (Extraído do livro inédito – GOIATUBA contando nossa
história).
Inicialmente os nomes das cidades brasileiras são
nomes de santos. Mas não tarda a confluência do vocabulário tupi.” (Plinio
Salgado – Como nasceram as cidades do Brasil.
1592 /1725 - Rota dos bandeirantes
“As
bandeiras, percorrendo um vasto sertão, enfrentaram grandes perigos e
dificuldades tais como: a fome, a deserção de alguns membros, a transposição de
grandes cursos d’água e, principalmente, o ataque de índios como, no nosso
caso, os Cayapó. O atual sul e sudoeste de Goiás, além do Triângulo Mineiro,
eram áreas de ocupação do “gentio” Cayapó.
Fragmento de
utensílios indígena coletados nas regiões da Mata Preta, Faz. Santana, Faz. São
Domingos e Faz. Marimbondo - Foto: Wolney Tavares
Com um amplo
e intenso movimento populacional de deslocamento de não-índios rumo ao centro
da América portuguesa, a partir da demarcação do “Caminho dos Goyases”, objetivando
a ocupação do território e a descoberta de novas lavras, os Cayapó iniciaram
uma série de ataques, com assaltos, mortes, incêndios e rapinagem de objetos
aos que transitavam pelos caminhos coloniais e principalmente, às fazendas e
lavras que então se formavam.”.
“Gentio era
o termo utilizado para designar os “indígenas independentes” ou seja, aqueles
que não estavam sujeitos a nenhuma autoridade colonial, não travavam relações
amistosas com os não-índios ou seja, “os branco” e nem residiam em aldeamentos”.
(CUNHA, 2012, p.50)
As possíveis rotas dos primeiros habitantes
Mapa rascunho encontrado nos anais do município.
(não foi identificado o autor do mesmo)
Legenda
(Arquivo Histórico Municipal) 1819 à 1931.
1732-Existem várias teorias para a razão do nome do
rio. A mais difundida é a que diz que o bandeirante Bartolomeu Bueno da Silva
(Anhanguera), no ano de 1732, utilizou duas toras de madeira como ponte, num
trecho do rio. Ao voltar, só encontrou uma, sendo que a outra havia sido levada
pela enchente – então teria chamado o rio de Meia Ponte, nome que o identifica
até a presente data.
Mapa ilustrativo - ( Prof. Ernesto Rosa)
1.759 – Santa Cruz de Goiás, região da qual fomos
subordinados, é reconhecida como Paróquia.
1780 - Sobre o aldeamento de “Maria I” é necessário
ressaltar algumas informações, pois ele foi importante na medida em que foi o
primeiro núcleo a receber as inúmeras levas de índios Cayapó.
Brasil
Império

(Imagem - Wikipedia)
1822/1889 - Brasil Império -
Tradicionalmente, dividimos o Brasil Império em três fases: Primeiro Reinado
(1822-1831), Período Regencial (1831-1840)- e Segundo Reinado
(1840-1889). É um período da história brasileira entre 7 de setembro
de 1822 (Independência do Brasil) e 15 de novembro de 1889 (Proclamação da
República). Neste período, o Brasil foi governado por dois monarcas: D. Pedro I
e D. Pedro II. - Neste período o Brasil foi governado por regentes. Regência
Trina Provisória, Regência Trina Permanente, Regência Una de Feijó, Regência
Una de Araújo Lima.
Em relação
ao trabalho, as duas grandes questões eram referentes ao trabalho escravo e à
chegada dos primeiros imigrantes europeus ao Brasil. No que diz respeito à
escravidão, destaca-se a pressão dos ingleses para que o Brasil colocasse fim
ao tráfico de escravos – o que, inclusive, quase levou nosso país à guerra
contra os ingleses.
O período
foi marcado por várias revoltas sociais. A maior parte delas eram em protesto
contra as péssimas condições de vida, alta de impostos, autoritarismo e
abandono social das camadas mais populares da população. Neste contexto podemos
citar: Balaiada, Cabanagem, Sabinada, Guerra dos Malês, Cabanada e Revolução
Farroupilha.
O mercado
interno era pequeno, devido à falta de créditos e a quase completa subsistência
das cidades, vilas e fazendas do país que se dedicavam à produção de alimentos
e a criação de animais.
Durante a
primeira metade do século XIX, o Estado imperial investiu pesadamente na melhoria
das estradas e detinha por sua vez, um bom sistema de portos que possibilitava
uma melhor troca comercial e comunicação entre as regiões do país. A economia
do Brasil era extremamente diversificada no período pós-Independência.
“No caso da
ocupação pela pecuária, era o inverso que acontecia durante a mineração. Os
caminhos funcionavam como vetores, a partir dos quais os fazendeiros iam-se
instalando às margens dos cursos de água, criando caminhos colaterais, fundando
povoados. Não poderia ser diferente, pois os criadores dependiam, antes de
tudo, do acesso a mercados para realizar seu excedente, na forma das boiadas
comercializadas nos núcleos urbanos do leste”. (Dissertação apresentada por
Robert Mori – 2015)”
1820 – A ocupação da região sul
de Goiás, deu-se acentuadamente de forma geral, sobretudo de pessoas vindas das
seguintes províncias: Patrocínio, São Francisco das Chagas, Sacramento,
Barragem, Passos, Brejo Alegre, Campos Belos, Dores de Uberaba, Varginha,
Pitangui, Araxá, São Sebastião do Uberabinha, etc.
1820/33 – Nosso vínculo com passado, vem de
Morrinhos que por sua vez deve-se aos irmãos Buenos, oriundos de Patrocínio MG.
Ao aportarem em nossa região (Morrinhos), dedicaram a lavoura e pecuária. Ali
chegando em terras doadas pelo fazendeiro Capitão Gaspar Martins da Veiga e sua
esposa Joaquina Maria de Jesus em 26 de março de 1.845. Os ditos irmãos Buenos:
Antônio, Vicente e Jacinto (descendentes de Bartolomeu Bueno) trataram de construir uma casa de oração “Capela”
em homenagem a Nossa Senhora do Carmo. Era uma promessa aos feitos da Santa, da qual eles passaram a serem devotos. (Coronelismo em Goiás – pág. 133/4)
1.831 - Durante o período regencial (1831-1840), uma série de revoltas populares eclodiram pelo país. Para controlá-las, o governo criou a chamada Guarda Nacional. Essa guarda era particionada por grandes senhores de terras, que ganhavam o título de “coronel”. Com o início da República, a Guarda perdeu espaço gradualmente, até deixar de existir em 1922. Mas o prestígio e influência dos coronéis continuou. Assim, eles se mantiveram como chefes políticos de áreas próximas à sua propriedade, ou de sua vizinhança. Essas áreas eram chamadas de currais eleitorais.
O coronelismo é um fenômeno que se iniciou no Brasil após a proclamação da República. Com o fim do voto censitário – que exigia do cidadão uma renda mínima para poder votar – o número de brasileiros eleitores aumentou e as elites do império passaram a se utilizar desse fenômeno para se manter no poder. Ou seja, o coronelismo era uma troca de favores entre os menos favorecidos e os coronéis, e entre estes e o poder público.
O coronel mantinha com seu curral eleitoral uma troca de favores: ele protegia a população do “curral”, e esta o obedecia. Assim, durante a época das eleições, todas as pessoas que dependiam do coronel votavam no candidato que ele indicava. Essa prática ficou conhecida como voto de cabresto, expressão que compara o eleitor a um animal controlado por alguém.
Cópia original de: https://www.politize.com.br/coronelismo
Os aglomerados
Foto - autor desconhecido (acervo histórico
municipal)
1843 - Anterior ao ano de 1843, pois já neste mesmo
ano Pedro Laclau, de descendência francesa e residente na cidade de Macaé (RJ),
por meio de uma ação adjudicatória, passada na Comarca de Santa Cruz de Goiás,
entrou de posse de 2.000 alqueires na localidade hoje conhecida por Ponte
Lavrada então pertencente à viúva de João Vieira da Silva e Fonseca.
Quanto ao povoado, é possível que ele tenha surgido antes do ano de 1870 na qualidade de aglomerado ou povoado, formado por colonos, principalmente mineiros e paulistas.
1.855 – Morrinhos foi desmembrado de Santa Cruz de
Goiás sendo elevado à categoria de município, do qual a Villa de Bananeiras foi
subordinada.
1860 - Pouso das Bananeiras e os primeiros
fazendeiros.
1873- Um decreto do Governo Imperial “Com o propósito de dotar a Província de Goiás de reais condições de transporte ferroviário, visando integrá-lo ao resto do território brasileiro, surge em 1873 um decreto do Governo Imperial para que tal situação seja concretizada. Dessa maneira, o então presidente da província goiana Antero Cícero de Assis, foi autorizado a contratar a construção de uma estrada de ferro para ligar a cidade de Goiás, ora capital, à margem do Rio Vermelho, partindo da estrada de ferro Mogyana.”
República Velha
(Imagem - Wikipedia)
“1889/1988 - República Velha - Com o fim do
Império, os vários grupos que disputavam o poder e seus interesses diversos não
conseguiam se entender sobre qual seria a melhor forma de organizar a República
brasileira. Os representantes da elite nacional, situados em São Paulo, Minas Gerais
e Rio Grande do Sul, defendiam a ideia de República Federativa, visando maior
autonomia às unidades regionais. Alguns grupos defendiam o modelo liberal, era
o caso do PRP, Partido Republicano Paulista e também de alguns políticos
mineiro.”
1820/33 – Nosso vínculo com passado, vem de
Morrinhos que por sua vez deve-se aos irmãos Buenos, oriundos de Patrocínio MG.
Ao aportarem em nossa região (Morrinhos), dedicaram a lavoura e pecuária. Ali
chegando em terras doadas pelo fazendeiro Capitão Gaspar Martins da Veiga e sua
esposa Joaquina Maria de Jesus em 26 de março de 1945. Os ditos irmãos Buenos:
Antônio, Vicente e Jacinto) trataram de construir uma casa de oração “Capela”
em homenagem a Nossa Senhora do Carmo. Era uma promessa aos feitos da Santa.
(Coronelismo em Goiás – pág. 133/4).
1824 – Aproximadamente neste ano, Bento
Menezes, proprietário na “Faz. Cachoeira” doou uma área para a construção de um
cemitério. Prof. Gildo Garcia Guimarães nas suas anotações históricas menciona
a existência desse local como “ Cemitério do Pastorzinho” O dito “mestre
Garcia” esteve em loco e, entre outras, identificou duas sepulturas como sendo
de: Juarez Caetano da Cunha/ 1864-1911 e Francisco Alves de Melo/
1831-1911. Acredita-se que o último sepultamento se deu no ano de 1976.
Esse Campo-Santo foi o primeiro a existir na região próximo ao “Povoado de
Bananeiras"
1870/90 – O expressivo crescimento do sul de Goiás,
deu-se pela ligação determinante entre a sua ocupação territorial por meio de
construções de caminhos que ligava ao Triangulo Mineiro, como também a outros
polos do sudeste e sudoeste goiano. Facilitando igualmente o volume de
transações e negócios.
Entre tantos, uma das pessoas mais influente,
quanto financeiramente e politicamente foi o Cel. Hermenegildo Lopes de Moraes
e os Xavier de Almeida.
Outro fator
que muito contribuiu para o desenvolvimento foi a construção do trecho entre Morrinhos e Uberaba, construídos em apenas um ano. Encontram-se também as
estradas do sul: de Anicuns a Vila do Alemão (hoje Palmeiras de Goiás ) e daí a Vila Bela do Paranaíba (Morrinhos).
Dá-se o registro dos participados entre Morrinhos a São Pedro de Uberabinha
(Uberlândia). (Coronelismo em Goiás – pág.140/5)
República Velha
“A República
Velha (1889 a 1930) O período de 1889 a 1930 é conhecido como a República Velha.
Este período da História do Brasil foi marcado pelo domínio político das elites
agrárias mineiras, paulistas e cariocas. O Brasil firmou-se como um país
exportador de café, e a indústria deu um significativo salto. Na área social,
várias revoltas e problemas sociais aconteceram nos quatro cantos do território
brasileiro. O coronelismo - A figura do "coronel" era muito comum
durante os anos iniciais da República, principalmente nas regiões do interior
do Brasil. O coronel era um grande fazendeiro, que utilizava seu poder
econômico para garantir a eleição dos candidatos que apoiava. Era usado o
"voto de cabresto", em que o coronel (fazendeiro) obrigava e usava a
violência para que os eleitores de seu "curral eleitoral" votassem
nos candidatos apoiados e indicados por ele. Como o voto era aberto, os
eleitores eram pressionados e fiscalizados por capangas do coronel, para que
votassem sempre nos candidatos indicados. O coronel também utilizava outros
"recursos" para conseguir seus objetivos políticos, tais como: compra
de votos, votos fantasmas, troca de favores, fraudes eleitorais e coerção."
"A crise da
República Velha e o Golpe de 1930. Em 1930, ocorreram eleições para presidência
da República e, de acordo com a Política do Café-com-leite, era a vez de um político
mineiro, do PRM, assumir a cadeira presidencial. Porém, o Partido Republicano
Paulista, do presidente Washington Luís, indicou um político paulista, Júlio
Prestes, a sucessão, rompendo com o Café-com-leite. Descontente, o PRM se
juntou com políticos da Paraíba e do Rio Grande do Sul (formou-se a Aliança
Liberal) para lançar à presidência o gaúcho Getúlio Vargas.”
1890 – Inaugura-se o trecho entre Morrinhos e
Uberaba, passando pelo “Porto do Major Camilo” onde usava-se duas barcaças
puxadas por cabo de aço e dois condutores. Auguste de Saint-Hilaire, nas suas
andanças sita tal fato em seu livro “Viagem às nascentes do Rio São Francisco e
pela província de Goiás.”
Primeira
República
Avenida Central, no Rio de Janeiro (Foto: Reprodução/Colégio Qi)
(15 de novembro de
1889 a 16 de julho de 1934), vigência da Constituição brasileira de 1891
1892 – Formação do povoado – e doação de terras para construção da primeira Igreja em devoção ao padroeiro São Sebastião.

Gravura reproduzida pelo Prof. Eurípedes Vieira de Castilho -(Doado ao Acervo Municipal)
Manoel Vicente Rosa, que
era devoto de São Sebastião, Cândido Luiz de Castilho e Manoel Bernardo da
Costa; proprietários de terras à margem direita do córrego Bananeiras, hoje
Santa Maria, a convite e por sugestão de Vicente Rosa, em 1.892 resolvem doar uma
gleba de chão nativo, no valor total de 59.$.000,000 (cinquenta e nove mil
reis), com a finalidade de erguerem uma capela “casa de oração” em homenagem ao
“Santo Padroeiro: São Sebastião”
Formação Administrativa
1.900 – O povoado de São Sebastião das Bananeiras já
bem desenvolvido passa a pertencer à Santa Rita do Paranaíba (Itumbiara) e é
elevado à categoria de Distrito.
1.909 – Santa Rita do Paranaíba (Itumbiara) passou
a Vila, desmembrando-se de Morrinhos. Foi nesse mesmo ano que inaugurou a
“Ponte Pênsil Afonso Pena”, ligando em definitivo Minas Gerais ao Sul de Goiás.
no local denominado Porto do Major Camilo, também conhecido como “Porto do
Cahidor).
1.911 -
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o distrito de Bananeiras,
figura no município de Santa Rita do Paranaíba.
Foto 1.976 : Wolney Tavares.
1.913 - Nesta casa funcionou a
venda do Sr Aluízio Camargo Marques, esposo da Dona Maria Augusta Sampaio
Marques. ( 1ª Diretora do Grupo Escolar Dr. Laudelino Gomes) Construída nos anos de 1913/14, segundo alguns moradores. Em 1.994 ela fora demolida, segundo alguns informantes, o imóvel (casa) fora adquirido por uma pessoa que residia em Brasília e ordenou sua demolição. Foto: (arquivo pessoal).
Esse "cidadão de Brasília" se chamava Luiz Carlos Valença, pernambucano (já falecido) Informou-me um leitor dos meus blogger em 2016. Com pesar ele não se identificou.
Ponte Afonso Pena - Patrimônio Histórico Nacional
Foto: Wolney Tavares
1.918 – São Sebastião das Bananeiras volta a ser
anexado ao termo de Morrinhos.
1919 - Pela
lei estadual nº 631, de 12 de junho de 1919, o distrito de Bananeiras deixa de
pertencer ao município de Santa Rita do Paranaíba, para se anexado ao município
de Morrinhos.
1920 – “ Texto extraído da Folhinha Laemmert,
página 2660” MORRINHOS - Comarca de um só termo. Município povoado
no princípio do século XIX por posseiros de terras e situadas ao sul do Estado.
No lugar denominado “Cahidor”. No rio Paranayba, o Governo Federal mandou
construir uma extensa ponte metálica orçada em 300 contos, sistema pênsil,
ligando o Estado de Goyáz à parte do Estado de Minas, denominado de ”Triangulo
Mineiro”. Limita-se ao Norte com os municípios de Palmeiras e Pouso Alto, a
Leste com os de Pouso Alto e Caldas Novas, ao Sul e a Oeste com o município de
Santa Rita do Paranayba. NB Digitalizado
fielmente nos termo grafados.
1920 - Nos quadros do
Recenseamento Geral de 1 de setembro de 1920, o Distrito de Bananeiras, figura
no município de Morrinhos. aparece constituído de 3 distritos: Morrinhos, Bananeiras e Santa Maria do Pontal.
1.920 – Nesta data o povoado possuía apenas três ruas, “rua de cima, atual Rua Corumbá; rua do meio, atual Rua Araguaia e rua de baixo, atual Rua Tocantins”. Vê-se uma estrada carreira, a saída ou chegada de Santa Rita do Paranaíba, (Itumbiara) que mais tarde transformou-se na Rua Minas Gerais, ainda não existis a Av. Presidente Vargas. Foi nessa época que apareceu por aqui o andarilho
Manoel Gabinatti. Nesse período a villa era conhecida como: Districto de
Bananeiras e era subordinado ao termo de Morrinhos.
(Mapa ilustrativo conforme dados históricos)
**************************************************
Retrato falado do Gabinatti - Por
Júlio César
UM MINEIRO DE PARACATU
Quando voltamos ao nosso aforismo, rumo ao
incidido de nossa cidade, vislumbramos a enigmática figura de Gabinatti,
mistura divina de "poeta, filósofo e profeta,' andarilho pelos trilhos do
conhecimento a iluminar com suas ideias, um tempo e um povo ávido de
realizações. Uma breve semelhança de Grigori Rasputin brasileiro. Suas palavras atingiram o fundo do coração de nossa gente,
incentivando os nossos pioneiros a acreditarem que um dia, naquele ermo de
mundo, haveria de existir uma cidade, cujos habitantes teriam sempre em mente a
figura de um andarilho abençoado por Deus. Certamente, nascido por volta de
1845/70, natural de Paracatu-MG, de descendência italiana, tendo concluído ou
(quase concluído, segundo alguns relatos), o seminário no Colégio de Caraça -
MG.
Apenas para honrar a tradição italiana e satisfazer o desejo de seus
pais. Negou ser ordenado a padre, pois
não era sua vocação. MANOEL GABINATTI ESPÓSITO, mais conhecido como Gabinatti,
tinha a mania de andar mundo afora, “um ilustre andarilho.” Alguns acreditavam
que era louco; uma praga imposta em desobediência ao seu pai, pois era tradição das famílias italiana, que sempre o filho primogênito deveria se tornar padre. Outros
relatam que Gabinatti abandonou os
estudos, quando
percebeu os primeiros sintomas de esquizofrenia. (O que julgamos mais
provável).
Versado
em narrativas religiosas e história universal, dono de uma invejável memória. Era-lhe de
bom agrado, discutir fatos históricos e, os quais versejava com absoluta segurança. Afeiçoado
em debater assuntos que falasse sobre o progresso e, apreciador das boas
coisas. Além dessas qualidades, conhecia com fluência o “latim” e como também,
conhecedor da língua tupi, característica que o colocava em evidencia nas suas
conversas, principalmente em dar nomes aos lugares (povoados ou vilarejos) por onde passava.
Quem
o acolheu nos últimos dias de sua vida, Dona Maria Vasconcelos e Sr. Orestes,
afirmaram que Gabinatti era dotado de uma inteligência sem igual, possuía na
verdade, um jeito peculiar de vida e carregava consigo o hábito de escolher
nome para os lugares.
Nas
suas andanças afirmou ter presenciado, uma vez em Recife, o “Zeppelin” nos
céus daquela capital, fato que se tornou o maior acontecimento do século.
“Dentre
as novidades dos anos de 1930, famosa pelo aparecimento de novos hábitos e
costumes, antecedendo a Segunda Grande Guerra, foi o surgimento do Graf
Zeppelin, inaugurando linha direta, bimestral, com a Europa, em 22 de maio de
1930, fazendo a rota Friedrischafen-Sevilha-Rio de Janeiro”.
A história-oral (depoimentos das
pessoas mais antigas) registra, que Gabinatti apareceu por nossas redondezas,
nos anos de 1.920 em diante e, sempre que aqui retornava, insistia com
determinação na mudança do nome de Bananeiras, dizendo: “Aqui não pode mais ter
esse nome, tem que ser Goiatuba”. Gabinatti não chego a assistir as
comemorações do fato, pois falecera na fazenda Paciência em 19 de dezembro de
1.936 e sepultado no Distrito de Tapuirama-MG. (Fazenda Paciência era do Sr.
Orestes Vasconcelos, tio do Sr. João Vasconcelos. (família goiatubense).
*O termo tupi ‘gwa yá,’ quer dizer = indivíduo igual, gente
semelhante ou da mesma raça.
*A palavra tiba ou tuba, quer dizer = lugar onde
há muitas pessoas, muitas coisas reunidas, cheio, grande.
Manoel Gabinatti,
simplificando para (Goia de Goiás) + (tuba de grande), justificou o hibridismo
e convenceu os gentílicos daquela época para a mudança. Afirmou que o termo
Goiatuba, significava: “Onde Goiás é Grande.”
“gwa yá”
Quando se publica uma matéria, é bom citar as fontes de pesquisa, pois assim sua informação torna-se mais confiável. Estudo sobre a história de Goiatuba desde 1.976 e sempre que tenho oportunidade publico as mesmas. Até então nenhuma pessoa havia interessado sobre a verdadeira origem do nome de Goiatuba, somente diziam que era em homenagem a Goiás. Foi conhecendo, aprofundando mais sobre as procedências de Gabinatti, que encontrei muitos detalhes, inclusive que ele era bastante conhecedor da língua “tupi-guarani.” Assim pude entender a harmonia das palavras “gwa yá” na junção com “tuba” ou seja, muitos indivíduos iguais e semelhantes entre si.
Assim como em pesquisa de campo, estive em Uberlândia-MG, na casa do Sr. Orestes Pereira e Dona Maria Vasconcelos, os quais acolheram Gabinatti até seus últimos dias de vida. Oportunidade em que fui indagar melhor sobre o mesmo, isto é, a oralidade histórica sobre o mesmo. Doravante ficou confirmado a verdadeira história da origem do nome de GOIATUBA. Desta forma podemos afirmar que o nome de Goiatuba não era uma designação de laboratório, como até então muitos afirmavam.
NB. (Tapuirama é Distrito de
Uberlândia e, fica situado a 40 quilômetros da dita cidade). ”
Brinquedinhos do
Gabinatti - Assim eram chamados - Acervo do Mov. Cultural Terrajóia - Foto Wolney Tavares
1.921 – Tinha como Subintendente do arraial de
Bananeiras, Sr. Antônio Cândido Marques (30/11/1921).
Esta era a passagem que dava acesso a saída para Bom Jesus, Bôa Vista (hoje Joviânia). Era também muitas vezes "pouso para os viajantes e tropeiros". Conhecida tambem como travessia para a chácara da Brandina. (Fotografia - Wolney Tavares- 1.976).
Atual cenário, pois a casa antiga foi demolida e no mesmo local foi edificada esta agora. Pode-se ver a estrada antiga observando seu lado esquerdo. a mesma fica localizada no final da rua Araguaia (Próximo a Praça João Leite) Foto: Wolney Tavares.
1921 – Encontra-se registrado o nome de Candido
Luiz de Castilho com a profissão de ferreiro. (Livro 01 pág. 8 )- Livro de contribuinte
rural, fazenda da Cava: Luiz José Tavares (livro 1 pág. 33, livro 2 pág. 40,
livro 3 pág. 41, livro 4 pág. 39, livro 5 pág. 92 e livro 12 pág.50) Nicanor
Tavares, João Martins da Silva e Ovídio Maciel Tavares (livro 248 e 249).
Arquivo Histórico Municipal. Sebastião Tavares de Oliveira (livro 187 pág. 24v
– AHM). Outras localidades: Candido Luiz de Castilho (livro 1 pág. 8), Dr. José
Xavier de Almeida, pai do Dr. Álvaro Xavier (livro 1 pág.5), Francisco Lopes de
Moraes (livro 1 pág.29). Diógenes Ovídio de Castilho (livro 1 pág.
60) Luiz Mizael Tavares (livro 1 pág. 67) Josias Laduzel Tavares (livro 1 pág.
78) Sidney Luiz Tavares (livro 167 pág. 6 e livro 12 pág. 50) Afonso Martins
Arantes (livro 167 pág. 16 e livro 157 pág. 49). Dr. Francisco Lopes de Moraes
“Cel”, faz. São Domingos (livro 2 pág. 37 e livro 5 pág. 52) Mariano Correia
Bueno (livro 3 pág. 31 e livro 5 pág. 46)
1.925 – Joaquim Cândido Marques (30/11/1925 -
Subintendente)
Livro de Frequência dos alunos – 1.921/27
Rita Fonseca Carneiro – professora Escola Municipal de Bananeiras de junho 1921 a julho de 1923 Livro 02 páginas 01/24.
Waldomira Garcia - professora Escola Municipal de Bananeiras de fevereiro a julho de 1926. Livro 02 páginas 24 a 34.
Joaquim Martins da Costa - professor Escola Municipal de Bananeiras de setembro de 1926 a fevereiro de 1927. Livro 02 páginas 35 à 50
1.926 – Antônio Cândido Marques (subintendente)
1.928 – Joaquim Cândido Marques (subintendente). Em
18 de abril, quando foi realizado o primeiro alinhamento e medição das ruas por
Eduardo Mendes, serviço que custou aos cofres públicos o valor de 250$000
(duzentos e cinqüenta mil reis).
1928 – Em 18 de abril/28 dá-se o início do
alinhamento e medição das ruas por Eduardo Mendes, sob a importância de 250$000
(duzentos e cinquenta mil reis), valor este pago com recursos do próprio
Distrito de Bananeiras. (livro 20 AHM).
1929 - Inaugura-se o Telégrafo Nacional, como também registra-se o desenvolvimento de diversos setores econômicos, inclusive a chegada de comerciantes e produtores de cereais que, se estabeleceram em Bananeiras. Pode-se destacar entre os novos habitantes, as famílias de José Maria Filho e Joaquim de Sousa Filho, os quais em curto prazo, dotaram a cidade de iluminação elétrica por meio de uma usina, aproveitando uma queda d'água na parte baixa da cidade. Ali instalaram uma serraria e máquina de beneficiar cereais. Vê-se nos textos seguintes: "MAPA- imagem ilustrativa do livro "Numa pequena cidade de Goiás" de Hélio Franco Borges."
1.930 - llmo.
e Exmo. Snr. Dr. Pedro Ludovico Teixeira
D.D.
Interventor Federal de Goyaz
“Os eleitores abaixo assignados,
residentes no districto de Bananeiras, termo e comarca de Morrinhos, neste
estado, conscientes de que no patriótico governo de V. Excia, as justas
aspirações do povo são sempre bem recebidas e satisfeitas, vem os mesmos em
sucintas palavras prestar os seguintes informes: O florescente e prosperoso districto
que tem a felicidade de habitar, pelas suas especialíssimas condições de
prosperidade; uberdade de seu dedivoso e privilegiado solo, desenvolvida
pecuária, etc; faz jus de se tornar autônomo desmembrando-se definitivamente o
seu território do município de Morrinhos...( )... Bananeiras 30 de Dezembro de
1930. Assinados. . ."
Reconheço verdadeiras as firmas supram e retros, do que
dou fé.
Bananeiras
14 de janeiro de 1931. ” O Escrivão Zacharias Martins Borges.
1.931
– Um grupo político batalhava pela emancipação do Distrito de BANANEIRAS. E, uma
comissão, da qual faziam parte: Alceu Marques, Francisco Evaristo de Oliveira,
Joaquim Martins da Costa e Francisco de Brito, foram à Capital do Estado, para pleitearem
a medida, e não voltaram com as mãos vazias, o Decreto fora, de imediato assinado
pelo interventor. A instalação, verificou-se no dia 20 de fevereiro de 1931.
Com a participação de Domingos Velasco e Nero de Macedo, ambos Secretários do
Governo. A perspicácia de Alceu e Francisco Evaristo, já haviam indicado os
próprios nomes para ocupar os principais cargos, como membro traído, ainda
coube a Francisco de Brito a fazer o discurso oficial.
1931 - O município de Goiatuba desmembrou-se de Morinhos em 21 de janeiro de 1.931 com uma área de 4.742,107 Km2. Em 1958 desmembra e emancipa Joviânia com 455 Km2. Em 1.963 emancipou Bom Jesus com uma área de 1.208 Km2 e em 1.995 emancipou o Distrito de Porteirão com uma área de 604 Km2. Atualmente o município de Goiatuba conta com uma área de 2.475,107 Km2 de pura fertilidade.
1931 - Elevado à categoria de município com a denominação de Bananeiras, pela lei estadual nº 627, de 21 de janeiro de 1931, desmembrado de Morrinhos. Sede no antigo distrito de Bananeiras. Constituído do distrito sede. Instalado em 20 de fevereiro de 1931.
Mapa - IBGE
O território do
município de Goiatuba, que atualmente se estende por uma área "avaliada" em 4.742,107 km2 (quinquênio 1.953/58), acha-se situado na zona Sul do Estado, sendo sua
extensão máxima do município, de Norte a
Sul, 68 km e de Leste a Oeste, com 110 km.
O antigo Distrito de Bananeiras, quando elevado a Villa, pelo Decreto 627, com as seguintes divisas: A começar da barra do córrego da Onça com o Rio Meia Ponte e por ele acima, até a Serra; d’ali pelo espigão, as cabeceiras do Ribeirão da Ressaca, por este até o Rio dos Bois; por este até a barra do Bom Jesus; por este até o arraial deste nome, d’ahi pela estrada de Santa Roza até a cabeceira do Córrego dos Barreiros; por este até o Rio Meia Ponte; por este acima até a barra do Córrego Fundo; por este até a serra e por esta até confrontar com a cabeceira do Córrego do Queixada e d’ahi em rumo até a dita cabeceira; D’ahi pelo dito córrego até o Ribeirão Santa Maria, por este até o córrego da Pedra Branca, por este até o ponto mais alto e, d’ahi em rumo ao córrego Coati; por este até o Mimoso e, por este até a barra do Ribeirão Pindahyba, por este, até as suas cabeceiras e, d’ahi pelo espigão em rumo as cabeceiras do Monjolinho e, deste em rumo as cabeceiras do Cerradão, por este abaixo, até a barra do Ribeirão do Retiro, por este até o Ribeirão da Várzea, por este acima até a barra do córrego do Bandeira e, por este até a sua cabeceira e, deste em rumo ao Ribeirão da Cachoeira e, por este ao Burity Comprido e, por este, a sua nascente, d’ahi em rumo a cabeceira do Ribeirão da Divisa, por este abaixo até o Meia Ponte, d’ahi por este acima até a berra do Córrego da Onça onde teve princípio esta divisa. 15 de abril de 1931 / Livro 03 páginas 3 e 3 versos (AMCT).
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LIVRO DAS NOMEAÇÕES: 1.931/39
1.931 – 2 de março – Augusta Sampaio, nomeada prof. Estadual – Livro 04 página 01
1.932 – 11 de Fevereiro – Maria das Dores Pereira nomeada prof. Municipal para a Escola Mixta de 3ª Classe na Faz. Ponte Lavrada. Livro 04 página 01.
16 de fevereiro de 1.932 – José Moura de Araújo nomeado Prof. Escola Mixta de 2 classe Faz. Bôa Vista – Livro 04 pg.1v.
17 de fevereiro 1.932 – Waldemar Borges Guimarães nomeado prof. Escola Mixta 1 Classe Faz. Santa Barbara. Livro 04 pg.2
11 de março de 1.932 Oséas Borges Guimarães nomeado prof. Escola Municipal 2 Classe na Faz. Pindayba Santa Barbara Livro 04 pg.2
18 de julho1.932 Gumercindo Pimenta - nomeado prof. Municipal na Escola Mixta 1 classe na Faz. Bananeira Livro 04 pg 2v.
1 dezembro de 1.932 – Antônio Mangabeira nomeado prof. Escola Mul. 2 Classe da Faz. Macuco – Livro 04 pg 3.
29 de março de 1.933 – Francisco Veloso do Carmo Prof. da Escola 2 Classe da Faz. Bôa Vista – Livro 04 pg.4
31 de março de 1933 – José Marques de Oliveira Prof. municipal Faz. Sant’Ana.
3 de abril de 1.933 – Arceny Arantes de Castilho. Prof. da escola mul. De 1 Classe desta Villa de Bananeiras – Livro 04 pg 5.
18 de maio de 1.933 - Leonel Francisco de Brito. Prof. Estadual Classe ‘A’ Livro 04 pg. 5v.
20 de setembro 1.933 – Belchior de Paiva Pinto prof. municipal Faz. Sant’Ana – Livro 04 pg 6v.
31 março 1.934 – Luiz Vieira Guimarães prof. municipal Faz. Sant’ana. Livro 04 pg 7
15 de setembro de 1.934 – Luiz Antônio Ferreira prof. Mul. Faz. Santa Bárbara – Livro 04 pg. 7v.
1 de outubro de 1.934 – Gumercindo Pimenta nomeado prof. estadual da cadeira do sexo masculino – Livro 04 pg.8
25 de junho de 1.945 – José Ferreira da Cunha nomeado prof. Mul. Faz. Na Faz. Santa Bárbara no local denominado Cabeceira Rodada – livro 04 pg. 8v.
2 de março de 1.936 – Carlota de Andrade Marquez – normalista designada prof. inteirinha do Grupo Escolar de Bananeiras – Livro 04 pg. 10v.
2 de março 1.936 – Célia de Andrade Marquez – normalista designada prof. inteirinha do Grupo Escolar de Bananeiras. Livro 04 pg. 10v.
2 de março de 1.936 – Gumercindo Pimenta – designado prof. de gynastica do Grupo Escolar de Bananeiras – Livro 04 pg.11
2 de março de 1.936 – Geraldo Gonçalves Moreira prof. do Grupo Escolar de Bananeiras – Livro 04 pg.11v.
1 de março de 1.936 – Ezequiel Prates Jardim prof. na escola rural de Bananeiras, lugar denominado Faz. Córrego da Cabeceira da Santa Maria – Livro 04 pg. 12.
15 de abril de 1.937 - Amanda de Rezende Cruz prof. no Patrimônio de Bom Jesus – Livro 04 pg. 13.
1 de outubro de 1.939 – Maria de Lourdes Marques prof. rural (não consta sua unidade de ensino) apenas prof. rural. Livro 04 pg 22v e 23.

1) FRANCISCO
EVARISTO DE OLIVEIRA -1931/38. Nascido a 23 de outubro de 1903 em Ouro Preto-MG, diplomado em
farmácia. Veio inicialmente para Morrinhos como goleiro do América Futebol
Clube e posteriormente radicando-se em Goiatuba exercendo inicialmente a
carreira de comerciante no ramo da farmacologia. Além de exercer a sua
profissão, jogava futebol, o qual, do dizer de Dr.Álvaro Xavier de Almeida,
chegou a defender a seleção goiana de futebol, nos idos de 1930. Mercê á sua popularidade
de farmacêutico e capacidade profissional, chegou a cumprir o mandato de
prefeito por três mandatos. Para administra melhor, encomendou também o
primeiro mapeamento da cidade, organizando o traçado das ruas. Nomeado para
exercer as funções de Prefeito Municipal, pelo Decreto Lei nº 677 de 21 de
Janeiro de 1931. Tomou posse no dia 20 de fevereiro no mesmo ano. No ano
seguinte afastou-se do cargo para incorporar as fileiras dos combatentes das
“forças legalistas” quando foi substituído interinamente pelo Sr. Joaquim de
Souza Filho (Sr. Zote). Reassumiu seu cargo em 19/10/33 das suas obras
destacaram-se: a)Abertura das primeiras ruas, b)Cadeia Municipal (na Rua
Araguaia) c)Construção do primeiro cemitério (São Sebastião) d)Construção do
primeiro Grupo Escolar de Goiatuba (hoje Centro Cultural Dr. Laudelino Gomes de
Almeida).
Foi fiel companheiro político de Dr. Pedro
Ludovico, inclusive liderou um grupo de voluntários quando prefeito e fasto-se
temporariamente para estar em Minas Gerais junto a outros companheiros
revolucionários em defesa de Goiás. Encontramos no (livro 36 Pág. 2 - 1.932) do
Arquivo Histórico Municipal “Alistamento de voluntários do município de
Bananeiras,” para defesa do governo de Dr. Pedro Ludovico Teixeira, Interventor
Federal do Estado de Goiás: Francisco Evaristo de Oliveira, Antônio E.
Lima, Miguel Pereira Cabral, Alceu Marques, Floripes de Freitas, Antônio Bento
Godoy, Gumercindo Pimenta, Virgílio Gomes da Rocha, João Vieira de Castilho,
Sebastião Soares de Abreu, Pedro Arantes, Irmão Vieira de Castilho, Joaquim
Teotônio Segurado, Natal Alves de Siqueira, João Fialho, Arnaldo Souza, José
Quirubino do Amaral, Frederico Wilken, Sebastião Rodrigues Santos, Adelino
Farias Arantes, Placídio Marques, Genésio José Marques, Belchior Paiva Pinto. ”

Recibo do primeiro pagamento salarial - Prefeito Francisco Evaristo.
Foto Wolney Tavares
1.931 – A partir de 21 de janeiro, Bananeiras deixa
de ser Distrito de Morrinhos, desmembrada pala lei 627, sendo instalada como
villa em 20 de fevereiro (1.931) conservando o mesmo nome. Um resultado
positivo da Revolução de 1.930 e incontestavelmente se deve muito a Dr. Nero de
Macedo Carvalho, quando foi Secretário de Finanças de Goyaz do (Governo
revolucionário).
1.932 – Para facilitar a administração municipal, o
prefeito Francisco Evaristo de Oliveira, baixado em 10 de janeiro o Decreto
Municipal nº 17 denominando assim as ruas da vila; do nascente para o poente:
indicada pelos nº pares – 2, 4, 6, 8 e 10; do sul para o norte: indicadas pelos
nº impares – 1, 3, 5, 7, 9 e 11. Fica denominada Praça São Sebastião, o Largo
onde se acha edificada a igreja do referido santo. (L277P10V).
No livro
número 20 pág. 14 - do (Arquivo Histórico
Municipal). Encontra-se grafado o “Lago de São Pedro” como sendo a Praça em
frente à Igreja Matriz de São Sebastião. Hoje, Praça Cel. Lúcio Prado.
Praça São Sebastião - Antes denominado de Lago de São Pedro
(foto autor desconhecido AHM)
Praça São Sebastião - Óleo sobre "Duratex" - Pintura do professor Nêm
(Eurípedes V. de Castilho - Arquivo pessoal)
1932 - Dr. Alvaro Xavier de Almeida, formou-se em
medicina pela "Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro", foi
diplomado em 22 de janeiro de 1932.- (Filho de Dr. José Xavier de
Almeida e Dona Amélia - Família pioneira de Morrinhos), mas Dr. Alvaro adotou
Goiatuba para exercer a medicina.
Dr. Alvaro Xavier de Almeida,
de pé a quarta pessoa da esquerda para a direita
(Imagem - Wikipedia)
Diploma de Medicina Dr. Alvaro Xavier de
Almeida - Foto - Wolney Tavares
Casa onde morou Dr. Álvaro, vê-se ao lado direito a parte dianteira do seu "Fordinho" Ela localiza-se na Rua Piracanjuba com Av. Presidente Vargas - Hoje encontra-se descaracterizada.
Foto (AHM)
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2) JOAQUIM DE SOUSA
FILHO (SR. ZOTE) -1932 - Época em que não existia o
"Cargo de vereador e sim os Conselheiros Municipal", Sr. Zote foi
prefeito Interino por um curto período (21 de julho a 19 de setembro de 1932)
na qualidade de Conselheiro Municipal, administrando as obras iniciadas pelo
Sr. Francisco Evaristo de Oliveira.
Concomitantemente acontecia na história de Goiás
1.933 - O Coronel Antônio Pirineus de Souza,
sugeriu a escolha de três técnicos: João Argenta, Jerônimo Fleury Curado, ambos
engenheiros, e Laudelino Gomes de Almeida, na qualidade de médico sanitarista.
Realizados
os estudos técnicos e feitos os cálculos devidos, às 9 horas do dia 4 de Março
de 1933 a comissão - Presidida por Dom Manuel Gomes de Oliveira (arcebispo de
Goiaz) e integrada por Colemar Natal e Silva (secretário), Laudelino Gomes de
Almeida, Irani Alves Ferreira, Jerônimo Curado Fleury, João Argenta, Antônio A.
Santana e Mário da Costa Pereira definiu finalmente o local onde seria
construída a nova capital de Goiás. E três meses depois, ou seja, em 18 de maio
daquele ano, o interventor assinava o decreto nº 3.359, aprovando a escolha e
autorizando o início das obras. E pelo decreto de 6 de julho daquele mesmo ano
foi nomeado o urbanista Atílio Correia Lima para elaborar o projeto da futura
capital. NB. Seguramente o Dr. Laudelino Gomes de Almeida era goiano e primo do
interventor Dr. Pedro Ludovico Teixeira, isto por parte da sua genitora Dona Josefina Ludovico de Almeida.
"Os operários
que vinham construir a cidade não encontravam outras acomodações improvisavam
pequenas choupanas, fincadas no meio do cerrado, sem estradas praticáveis para
caminhões, os materiais de construção chegavam aos canteiros puxados por juntas
de bois, como esta que acaba de descarregar diante do Palácio das Esmeraldas".
Foto: Arquivo Histórico de Goiás
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Escola Mista Ponte Lavrada
(Arquivo Histórico
Municipal - autor desconhecido)
1933 – João Leite é nomeado prof. Da Escola Mista
Ponte Lavrada, lugar denominado “MACUCO” (livro 227 pág. 36 –AHM).
1933 - Em divisão
administrativa referente ao ano de 1933, o distrito é constituído do distrito
sede.
1.934 – Decreto nº 69 de 14 de junho, desapropria
terrenos do Sr. João Garcia Rosa e Jerônimo Garcia Rosa, para a construção do
grupo escolar, hoje Centro Cultural Dr. Laudelino Gomes de Almeida, sendo as
cartas de datas (lotes nº 113 e 114) no valor de 126$400 (cento e vinte e seis
mil e quatrocentos reis) pagos a cada uma das (datas) áreas. (L277P47)
Arthur Thomaz de Magalhães & Família
O homem de pé, é Dr. Laudelino G. de Almeida, genro do Sr. Arthur.
Foto (Arquivo do Sr. Newlton F. da Silva
Maciel)
Foto: Original do (Arquivo Hist. do Movimento Cultural Terrajóia)
Foto: " autor desconhecido"
Grupo Escolar Municipal (Hoje Centro Cultural
Dr. Laudelino Gomes de Almeida)
Foto: Wolney Tavares
Dr.
Laudelino Gomes de Almeida era goiano, médico que certamente formou-se (pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro,
GRIFO NOSSO) Residiu em Paracatu e em 1.907 mudou-se para Patos de Minas, onde
veio a casar-se com Zamita Magalhães. Em 1.916 mudou-se com a família para Franca-SP. Passou por
Belo Horizonte, onde atendia na Policlínica instalado em 1,926. Foi um dos
iniciadores da campanha revolucionária de 1930 em Mato Grosso.
Transferindo-se para Goiás, em 1931 foi
nomeado para a Diretoria de Higiene do estado, por indicação do interventor
Pedro Ludovico Teixeira, seu primo por parte de Dona Josefina Ludovico de
Almeida (mãe de Pedro Ludovico). Foi encarregado de analisar a melhor localização
para a instalação da nova capital do estado de Goiás. O resultado de seu
trabalho serviu-lhe para embasar a decisão de comissão, constituída em 1932,
que se decidiu, em março de 1933, pela região de Campinas, hoje é um bairro de
Goiânia. Nomeado para Diretor Geral do Serviço Sanitário do Estado de Goiás em
1933.
Laudelino Gomes presidiu o Partido Social
Republicano de Goiás. Foi um dos deputados eleitos pelo partido no pleito de
outubro de 1934, exercendo seu mandato de maio de 1935 a dezembro de 1936.
Durante o seu cargo, foi oponente a adoção do parlamentarismo no país. Um
entusiasta em defesa de uma educação de melhor qualidade. Quando residiu em
Patos de Minas, chegou a mobilizar a população para a construção de uma escola
que atendesse uma melhor educação para todos. A obra foi concretizada, e o
Grupo Escolar de Patos foi instalado no dia 4 de julho de 1917. (Edifício hoje
demolido). Laudelino Gomes faleceu em 1937.
Por assas e outras razões, o primeiro prédio
construído para funcionar o Grupo Escolar, passou a chamar-se “Grupo Escolar
Dr. Laudelino Gomes de Almeida”, uma justa homenagem. Inaugurado na fria manhã
de 9 de agosto de 1.939, a mais antiga instituição educacional pública da
cidade, foi no passado e, tendo sido também palco de eventos culturais,
artísticos, literários.
Através de verba federal, que foi
restaurado e transformado em Centro Cultural Dr. Laudelino Gomes de Almeida com
a sua reforma em 1997/98, tornou-se um dos cartões postais da cidade em meio de
tantas outras belezas a serem mostradas.
FONTES:
Centro de Pesquisa e
Documentação de História Contemporânea do Brasil
CÂM. DEP. Deputados;
Diário do Congresso Nacional.
Goiânia: cidade pensada.
Goiânia: Ed. UFG, 2002.
https://www.trabalhosgratuitos.com
– o Grupo Escolar.
https://efecadepatos.com.br
– Eitel T. Dannemann
Arquivo Histórico Municipal de Goiatuba-Go
Segunda
República
(Imagem Wikpédia)
(16 de julho de
1934 a 10 de novembro de 1937), vigência da Constituição brasileira de 1934
1.935 – Pontalina, foi elevada à categoria de Vila,
desmembrando-se de Morrinhos.
* Aloândia foi instalada como município em 1º de
janeiro de 1954, desmembrando-se de Pontalina.
1936/37 - Assim
permanecendo em divisões territoriais datadas de 31 de dezembro de 1936 e 31 de
dezembro de 1937.
1.936 – Em 2 (dois) de março de 1.936 foi instalado
o Grupo Escolar desta “Villa de Bananeiras” 1937 – Em abril de 1937 o Eng.
Euzébio Gomes de Melo apresentada e é aprovada a Planta da “Villa de
Bananeiras.” Doravante, podendo ser aforadas as datas aos seus
respectivos requerentes. (livro 275 pág. 6 – AHM).
1.936 - Em 2 de março, pela portaria Nº 16 foi
nomeada a normalista Carlota de Andrade Marques para Diretora e professora;
pela portaria Nº 17 foi designada a normalista Célia de Andrade Marques e pela
portaria Nº 18 designado o normalista Geraldo Gonçalves Moreira, todos para o
“Grupo Escolar desta Villa”. (L11P32 Arquivo Terrajóia)
1936
- Legislatura da Camara Municipal - Sua primeira sessão ordinária que, entretanto, foi suspensa por falta de
material destinado ao seu expediente. Reuniu-se aos 24 de agosto de 1.936.
-
Miguel Pereira Cabral. (Presidente)
-
José Clemente de Sousa (Vice-presidente)
-
Modesto Raymundo do Prado
-
Celso Marques
-
Joviano Ferreira Barbosa
-
Francisco de Oliveira Marques
-
Dr. Álvaro Xavier de Almeida
-
José Caetano Borges (1º suplente)
-
Manoel Vicente Ferreira (2º suplente)
-
Aurélio Oliveira Marques (3º suplnte)
- Zacharias Martins Borges (4º suplente)
Terceira
República
(Era Vargas - arquivo Wikpédia)
(10 de novembro de 1937 a 18 de setembro de 1946),
vigência da Constituição brasileira de 1937
1937 – Em abril de 1937 o Eng. Euzébio Gomes de
Melo apresentada e é aprovada a Planta da “Villa de
Bananeiras.” Doravante, podendo ser aforadas as datas aos seus
respectivos requerentes. (livro 275 pág. 6 – AHM).
1.937 – Os políticos da época, as vésperas da
mudança de governo, do prefeito Francisco Evaristo de Oliveira para Durval
Pereira, voltam a discutir a troca do nome, acatando assim a opinião do “
ilustre andarilho,” que afirmou por inúmeras vezes, estar o nome de Goiatuba
intimamente relacionado ao nome do Estado de Goiás.
Assim também asseverou-me a Sra. Maria Vasconcelos, que por vezes Gabinatti havia-lhe dito da origem e denominação (Goiatuba) homenagem a tribo indígena ‘Goyáz’, ‘Terra dos Guayáz,’
que depois de arraial se tornou Goiás.
Francisco de Brito em seu livro, MEMÓRIAS DE UM TEMPO, afirma que fora amigo pessoal de Gabinatti, o qual pedia-lhe para sugerir a mudança do
nome, pois se ele próprio (Gabinatti) o fizesse, diriam que era ideia de louco. Como também encontramos no livro "NUMA PEQUENA CIDADE DE GOIÁS" do Autor Hélio Franco Borges, no qual Gabinatti fazia o mesmo apelo.

Década de 1940 - Vista panorâmica de quem chega pela BR 153
Foto: doada ao (Arquivo do
Movimento Cultural Terrajóia) - Por Ataualpa Borges, bisineto da Sra. Lina Sousa, uma das pessoas pioneiras de Goiatuba.
Vista da Av. Presidente Vargas década de 40. (Arquivo pessoal da Zaira Lisboa)
Vista da Av. Presidente Vargas ano de 2008 - Foto - Wolney Tavares
1937 – Texto epigrafado no livro
(274 pág. 22 –AHM). Onde menciona que a “Estrada Real” passava pelo perímetro
urbano e rural de Bananeiras.
1937
– Legislatura da Camara Municipal - Em 07 de Novembro foi empossada a nova legislatura.
-
Francisco de Oliveira Marques (Presidente)
-
Dr. Álvaro Xavier de Almeida (vice)
-
Celso Marques (1º Secretário)
-
Modesto Raymundo do Prado (2º Secretário)
***********************************************************************************************
3) JOÃO GARCIA ROSA -1938
Interino, por um curto período, dando prosseguimento as obras iniciadas pelo
Sr. Francisco Evaristo de Oliveira.
***********************************************************************************************
1.938 – Decreto nº 44 de 10 de outubro, muda o nome
da Rua Goiás para Av. Presidente Getúlio Dorneles Vargas, mais conhecida como Av.
Presidente Vargas. (L275P25V).
***********************************************************************************************
4) DURVAL PEREIRA - 1938/39- Por ato do governador de Goiás, que destituía sumariamente o Sr. Francisco Evaristo do cargo de prefeito e nomeava Durval Pereira para substitui-lo.
Sr. Durval tomou posse no dia 13 de junho de 1938. Dotado de certa cultura, dispensou
grande ajuda ao ensino primário, pois também era professor, compôs um hino
homenageando Goiatuba. Providenciou o levantamento topográfico da cidade,
trocou o nome da rua Goiás para Presidente Vargas (nome correto da avenida é
Presidente Getúlio Dorneles Vargas). Mudou o nome de Bananeiras para Goiatuba,
por esse motivo sofreu com a adversidade de políticos da ocasião, inclusive em
artigo escritos em jornal do Rio de Janeiro por Guilherme Xavier de Almeida,
então Deputado Federal por Goiás. Notadamente uma página sob o titulo:
“Goiatuba, isto é nome que se dá a uma cidade? Durval Pereira ainda sofreu a
guerra de outros comentários irônico como aquele de Vasco dos Reis, secretário
de Pedro Ludovico na ocasião, que disse: “de Bananeiras para Goiatuba é o mesmo
que de banana para goiaba, que é uma fruta muito pior”. A propósito do nome de
Goiatuba, quando de sua escolha outros foram sugeridos: Brasília, Itápolis,
Goiaçu (que não foi bem aceito porque alguém observara os perigos de serem
denominados de goiaçuínos). O professor Durval pereira Organizou e fez o mapa
do município e comprou a Ponte Afonso Arantes, sobre o Rio Meia Ponte,
liberando-a ao transito público.
“Durval Pereira nasceu em
Japuíba, Estado do Rio de Janeiro, próximo a Angra dos Reis, onde passou a infância.
Sua educação foi dada pelo Colégio Anchieta em Nova Friburgo-RJ, o que
evidencia uma formação intelectual refinada. Trabalhou durante 14 anos na
ferrovia Sul de Minas, na cidade de Leopoldina e Passa Quatro, e aposentou-se
por possuir graves problemas respiratórios. Além de ferroviário, destaca-se
como poeta, musicista e pintor, conforme alega outro jornal da cidade. A
capacidade intelectual desse jornalista já conhecida na cidade, sob outros
aspectos diversos. Musicista, pintor e poeta, o seu talento multiforme se
manifestará com brilho intenso [...] (O Cruzeirense. Cruzeiro, 30 jul. 1933,
n.43). Funda “O Momento”, na cidade de Cruzeiro em 1933, onde residia com sua
mulher e seus quatro filhos, mas estreou na imprensa fluminense em sua época de
estudante, e escrevia para diversos jornais. Durval é apontado como a Vanguarda
do Comunista na região, pelo delegado de ordem. Podendo subentender, ao
confrontar com trecho da uma carta escrita em 10 de novembro de 1933, que a sua
militância de esquerda se define ao longo da publicação do jornal.” Pesquisa e
contextualização - Copyright by. Professora Cláudia Ribeiro - Mestra em História.
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1938 - Em 31 de outubro de 1.938, pelo Decreto 1.233,
muda-se em definitivo o nome de Bananeiras para Goiatuba.
1938 – A primeira ponte construída sobre o rio Meia Ponte, tinha como objetivo ligar Goiatuba
aos distritos de Boa Vista, Bom Jesus e povoado de Guarilândia, etc, foi por
iniciativa particular, só em 31 de dez. de 1938 consta a dita ponte
como Patrimônio Municipal e recebe o nome de “ Ponte AFONSO
ARANTES, em homenagem ao seu idealizador que falecera no mesmo ano.
Ponte Afonso Arantes - (Arquivo Histórico Municipal)
Cópia do contrato original para construção da ponte (Cedida por Juares Portilho)
1938 – Cria a Agencia de Estatística de Bananeiras.
Seu primeiro agente foi Geraldo Gonçalves Moraes. (livro 275 pág. 11 – AHM).
1938 – Um bombardino - Instrumento musical “velho”
figura na relação patrimonial da municipalidade de 1938 no valor de 890$000
(oitocentos e noventa mil reis) Livro162 página 36 – datado de 31 de dezembro
de 1938. Instrumento resgatado pelo amigo Nilton Vitorino e disponibilizado ao
Movimento Cultural Terrajóia.
Foto da "BANDA DE MÚSICA" no alto da esquerda para direita: Nestor, Amaral, Juca do Rizier, Rizier. Em baixo: Odilonzinho do Zuza, Zuza, Tati, Alcides, Pinheiro, Cândido e Sargento Filgueira. Foto Autor desconhecido
Foto da "BANDA DE MÚSICA" Foto (A H M)
Foto - Wolney Tavares - Acervo Mov. Cultural Terrajóia
1938 – Delimita o perímetro urbano de Goiatuba –
Decreto número 55 de dezembro de 1938. (livro 275 pág. 35 - Arquivo Histórico
Municipal).
1938 – Decreto número 44 de 10 de outubro de 1938,
muda o nome da Av. Goiás para Av. Presidente Getúlio Vargas. ( livro 275 pág.
26 AHM).
1938 – Em 17 de abril/38 é inaugurada a estrada que
liga Bananeiras a Buriti Alegre (livro 275 pág. 12v – AHM).
1938 – No perímetro urbano da Villa de Bananeiras,
muda-se o nome da Av. Bahia para Rua Piaui em 27 de agosto/38. (Livro 275 pág.
22v- AHM)
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5) GLICÉRIO CUNHA -1939/42-
Tomou posse a 5 de julho de 1939, e entregando a prefeitura a 30 de agosto de
1942. Construiu o primeiro campo de aviação, em duas pistas com hangar criando
o “Aeroclube de Goiatuba”, Incentivado pelo jornalista Assis Chateaubriand,
conseguindo através da campanha da aviação civil, um avião Teco-teco.
Promoveu o treinamento de vários pilotos. Organizou o alojamento do fórum.. No
seu tempo havia grande animação na cidade. Memoráveis foram às barraquinhas e
os carnavais no Grupo Escolar Dr. Laudelino Gomes.
Glicério Cunha em Visita a Escola de Primeira Classe - Recebe homenagens
Foto Autor desconhecido
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Foto do arquivo histórico municipal - autor desconhecido
1.939 – Embora o primeiro Grupo Municipal de
Goiatuba, tenha sido construído por Francisco Evaristo de Oliveira, sua
inauguração só aconteceu no frígido alvorecer de 9 de agosto, por Glicério
Cunha. Na qualidade de prefeito, pelo Decreto nº 35 de 06 de setembro, presta
homenagem, dando nome à dita escola de “Grupo Escolar Dr. Laudelino
Gomes de Almeida, era primo do Interventor de Goiás Dr. Pedro Ludovico
Teixeira. Dr. Laudelino Gomes faleceu em 1937. (livro 274 pág. 12
verso AHM ). Sem data – Dona Maria de Lourdes F. Meireles, uma das primeiras
professoras do Grupo Escolar Dr. Laudelino Gomes de Almeida.
1939 – Pelo Decreto 33 de 15 de agosto de 1939, fica
nomeada interinamente como Agente Municipal de Estatística a Senhorita Maria de
Lourdes Marques e substituída pelo Sr. João Arantes de Freitas em 1 de outubro
de 1939. (livro 274 pág. 13 – AHM).
1939 – Decreto número 35 de 6 de setembro de 1939,
fica o Grupo Escolar Municipal denominado “Grupo Escolar Dr. Laudelino Gomes de
Almeida” em homenagem ao médico sanitarista. (livro 274 pág. 14 – AHM).
Foi delegado sanitarista de “Campinas-Go” Era primo
do Dr. Pedro Ludovico Teixeira. Ocupou diversos cargos e funções na carreira
profissional e política, inclusive em outros estados.
1939 - No quadro fixado
para vigorar no período de 1939-1943, o município de Goiatuba ex-Bananeiras é
constituído do distrito sede.
1939 – Instalação da Comarca de Goiatuba em 3 de
setembro/39 (livro 180 pág. 4 AHM).
Foto: autor desconhecido Turma que tirou brevê (Acervo Histórico Municipal)
Fritz Walkman com uniforme de piloto - Arquivo Histórico Municipal
Foto: autor desconhecido
(Acervo Histórico Terrajóia)
1940 – 19 de julho, é assinada a minuta número 401
por Fritz Walkman no valor de 12$000 (doze mil reis) para a construção do
AERÓDROMO de Goiatuba. Em 20 de dezembro conseguia-se um avião Teco-teco para a
cidade, criando assim o aeroclube da cidade. Promoveu o treinamento de vários
pilotos. Isso se deu no governo municipal de Glicério Cunha.
1.940 – A Prefeitura Municipal adquire da
“Paróquia” a área doada ao padroeiro São Sebastião em 1.892 e regula as vendas
das datas (lotes) aos seus aforeiros. 14 de agosto de 1940 – Decreto no 18
L6P18V – (Acervo Terrajóia).
MAPA- imagem ilustrativa do livro "Numa pequena cidade de Goiás" de Hélio Franco Borges. Onde está escrito "Circo" localiza-se hoje a Prefeitura Municipal. - Década de 1940/50.
1940 – Primeira carta de aforamento em nome de
Virgílio de Castro, em 5 de abril/40 – (livro 20 pág 3 e 3 verso - AHM).
Segundo aforamento em nome de Romualda Moraes em 8 de maio/40 na Av. Presidente
Vargas ao lado do aforeiro Enoch Carlos da Silva.
1940 – Primeiro pedido de carteira de habilitação
para guiar automóvel em nome do Sr. Lindolfo Barbosa em 24 de Maio/40. A
segunda requerida por Manoel Rodrigues da Silva 25 maio/40 (livro 20 pág. 6 –
AHM)
1940 – Informa um crédito de 6.300$000 (seis
milhões e trezentos mil reis) para a construção da estrada de automóvel para
ligar a cidade de Pontalina até Goiatuba.
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6) ORLANDO BORGES JÚNIOR -1942/45
- Nomeado por Interventoria Federal lei nº 560, tomando posse no dia 31.10.42,
destacando as seguintes obras: Fixação do quadro de divisão judiciária,
passando GOIATUBA à categoria de cidade, pelo decreto de cidade, pelo decreto
Lei n. 8305 de 31 de dezembro de 1943. Iniciou os serviços de encascalhamento e
meio-fios das ruas; Encascalhou todas as ruas da cidade e as proveu de meios
fios. Era Sobrinho do então interventor do Estado de Goiás, Pedro Ludovico
Teixeira.
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Hotel São Luiz ( antigo Hotel Ítalo-brasileiro) Foto tirada em 1.976 por Wolney Tavares. Construído em 1931, vê-se na parte superior, do lado esquerdo a data da construção. Posteriormente, em uma das suas reformas a "datação" foi retirada.
Foto - Wolney Tavares - 1.976
Foto - Wolney Tavares - 2010
1942 – Hotel Ítalo-brasileiro foi alugado para funcionar a Prefeitura pelo valor de 300$000 (trezentos mil reis) (livro 28 pág. 56 – AHM). Em 1944 foi novamente alugado por 400$000 (quatrocentos mil reis). (livro 28 pág. 127 – AHM).
Foto: Wolney Tavares
Nossos agradecimentos aos herdeiros, por manterem bem conservado na sua originalidade.
Um tombo histórico, "da família Costa," que muito nos orgulha.
A suntuosa
Casa Luzitânia do Sr. Costa - (Foto - Wolney Tavares)
1943 – A casa Luzitânia e a Farmácia Central foram
construídas em 1943 (livro 180 pág. 34 e 35 – AHM).
1943 – Fica a Prefeitura Municipal de Goiatuba
autorizada a adquiri a “Empresa de Luz Elétrica Bananeiras” bem como a
propriedade imóvel onde se encontra a mesma instalada pelo preço de Cr$
87.000,00 (oitenta e sete mil cruzeiros) L6P20V – ACERVO TERRAJÓIA.
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7) HÉLIO ARAÚJO - 1945 a
1946 – Pouco tempo contou para administrar; Nomeado por Interventoria Federal
em novembro de 1945, governando até março de 1946. Jovem, assumiu a Prefeitura
com a queda do governo Vargas. Era genro do poeta goiano Leo Lince.
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1.945 – Registra-se 8 veículos a motor em
território municipal e 132 veículos a força animal.
Essa nota de 20 cruzeiros, com a fotografia de Eduardo Gomes grampeada na mesma, era distribuída aos eleitores. ( Nos foi doada como recordação da época pela Dona Nenêm do Sr. Zico Diogo.
1.945 - Brigadeiro Eduardo Gomes foi
um aviador, militar e político brasileiro. Foi ministro da Aeronáutica nos
governos de Café Filho, Carlos Luz e Castelo Branco. É o Patrono da Força Aérea
Brasileira. Candidatou-se a Presidência da República -
Partido: União Democrática Nacional.
Curiosidade - Durante o
período eleitoral, eram vendidos doces para angariar fundos para apoiar sua
campanha; esses doces ficaram conhecidos posteriormente com o nome da patente
do candidato: "brigadeiros". Foi derrotado pelo general Eurico Gaspar
Dutra, ministro da Guerra de Vargas. Essa nota de 20 cruzeiros, com foto a fotografia de Eduardo Gomes grampeada na mesma, eram distribuídas aos eleitores. ( nos foi doada como recordação pela Dona Nenêm do Sr. Zico Diogo.
1.950 – É realizado um novo
loteamento, provavelmente apresentada a planta pelo alemão “Fritz Wilken”
Quarta
República
(IMAGEM WIKPÉDIA)
(18 de setembro de
1946 a 15 de março de 1964), vigência da Constituição brasileira de 1946.
A Quarta República
brasileira foi um período da história do Brasil que aconteceu entre 1946 e 1964
e ficou conhecida por ter sido um período de democracia liberal. No entanto,
ficou marcada por disputas políticas que abalaram as estruturas da democracia do
país, tendo como resultado final o Golpe de 1964.
8) ANTÔNIO DE FARIA FILHO -1946/47 Era bacharel em Direito, nomeado também por interventoria em 27 de fevereiro de 1946. Das suas
realizações destacamos apenas pequenos trechos de calçamentos na Avenida
Presidente Vargas, Praça Lucio Prado e outras. Em seu governo, Goiatuba foi
elevada á categoria de Comarca de Primeira Entrância a ser instalado em 1.948.
O Estado como o resto do País ainda sofria da
transição dos novos rumos da política brasileira pós-Vargas. Pediu a criação da
comarca de Goiatuba. Em sua gestão, Goiatuba foi elevada á categoria de
primeira entrância – 1º de janeiro de 1948.
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1946 – Maria Ferreira Barbosa, esposa de Mário
Tavares tornou-se professora padrão “C” na escola municipal no Distrito de Bôa
Vista (Joviânia).
1946 – O nome “GOIATUBA” escrito bem grande no
telhado do Grupo Escolar Dr. Laudelino Gomes de Almeida, certamente em atenção
ao Of. 184 de Gustavo Soares de Campos em 23 de setembro/46, em comemoração a
“Semana da Asa” Datado, Rio de Janeiro 28 de agosto de 1946. (livro 181 pág.
44/5 – AHM).
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9) JOAQUIM JOSÉ DE BARROS -1947/48
Com a eleição do Jerônimo Coimbra Bueno para o governador de Goiás. Por ato do
Governador Coimbra Bueno foi nomeado Prefeito e passou a ser ele o homem da UDN
em Goiatuba . Abriu a estrada que liga Goiatuba á Região da Mata Preta .
Dispensou proteção ao ensino rural. Conseguiu verbas para o aumento do nº de
postes para a iluminação pública. Pouco tempo de governo e portanto sem obras
de grande importância. Permaneceu frente á prefeitura até 1948. Conta-se que
chegou dispor de parte do seu patrimônio (lotes) para saldar débitos da própria
municipalidade, os quais se localizavam no sentido norte/sul: entre as Ruas
Mamoré e Juruá, e leste/oeste: Av. Presidente Vargas e Rua Minas Gerais.
O pós-guerra deixou a situação econômico-financeira
dos ente-federativos de maneira calamitosa e, Goiatuba não foi diferente. Mesmo
com todos os esforços e boa vontade os serviços públicos do nosso município enfrentaram muitos problemas e adversidades.
Barragem no Córrego Santa Maria - Onde seria o Futuro C.R.G
(Arquivo Zaira Lisboa)
1947 - Em 18 de abril, Joaquim José de Barros
figura como prefeito de Goiatuba. (livro 34 pág. 26 – AHM) Vê-se no documento do dia 12 de setembro/47. Coimbra Bueno envia telegrama aos
correligionários de Goiatuba solicitando a indicação de um nome para ser
nomeado prefeito.
1.947 – Em 20 de julho, o termo de Goiatuba foi
elevado a Comarca.
1947 – Em 22 de julho de 1947 o hotel
Ítalo-brasileiro, construído pelo Sr. Jacinto Tomazote, figura como prédio
alugado à prefeitura municipal para funcionamento do Fórum.
1947 – Em 12 de setembro de 1947, Coimbra Bueno
envia telegrama aos correligionários de Goiatuba solicitando a indicação de um
nome para ser, por ele nomeado a prefeito. Ordem de número 172 (livro 37 pág.
32 do Arquivo Histórico Municipal). " Vê-se que em abril ele já estava como prefeito. Certamente o registro só foi anotado em livro em setembro. Grifo nosso"
1947 – O secretário de Economia do Estado de Goiás
fez a doação de vinte (20) postes para a iluminação pública. Documento 467 de
26 setembro de 1947. Dá-se o registro do mencionado documento.
(livro 37 pág.31- do Arquivo Histórico Municipal). Antes desta data a
iluminação pública era por iniciativa privada. Em 1 de novembro 1947
inaugura-se a Luz Elétrica. O governador Coimbra Bueno não compareceu devido ao
mal tempo.
1947 – O pós-guerra deixou a situação econômico-financeira
dos ente-federativos de maneira calamitosa e, Goiatuba não foi diferente. Mesmo
com todos os esforços e boa vontade os serviços públicos do nosso município enfrentou
muitos problemas e adversidades.
Sem data – Dá conhecimento ao município “da decisão da nova capital federal para
o Planalto Central (livro 37 pág. 43 – doc 45 - Arquivo Histórico Municipal).
1948 – Instalada a Comarca em 8 de março, desvinculando-se
de Buriti Alegre - Go. (Ver documento, figura no (L180P4) que pode ter sido em
3 de setembro de 1939).
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10) FRANCISCO EVARISTO DE
OLIVEIRA -1948/51 – Eleito pela legenda
do antigo PSD deu continuidade às obras anteriores, aumentando o limite de
calçamento de ruas e encascalhando várias estradas. Encomendou um novo traçado
da cidade, obra que ficou a cargo de Fritz Wilken dando nome de rios, às ruas
no sentido norte/sul e de Estados brasileiros que estão no sentido leste/oeste.
Iniciou o serviço de calçamento da cidade e adquiriu tratores para a
prefeitura.
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1948 – Em 11 de agosto de 1948 a agencia de
correios e telégrafos é ampliada e fica instalado por 15 anos em prédio do Sr.
José Machado Moraes, sem pagamento de aluguel ou seja, isento de
ônus.
1.949 – Inaugura-se em abril, o Cine Teatro Lúcio
Prado. Idealizado por Lúcio Gonçalves do Prado.
1950 – É realizado um novo loteamento, "apresentada" a planta pelo alemão “Fritz Wilken”
Fritz Wilken - Foto autor desconhecido (AHM)
1.950 – “A cidade possuía 14 ruas bem cheias de
casas e muitas outras em formação, com um traçado em quadras bem regulares, com
linhas retas. Ruas bem alinhadas, espaçosas praças bem feitas. Das ruas, 11 são
iluminadas a luz elétrica, como também 145 residências a têm inaugurada em 1º
de julho de 1.930”. Ampliada e reinaugurada em 1º de novembro de 1.947. (Prof.
Zoroastro Artiaga).
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11) JOSÉ MARIA FILHO -1951/55
– Eleito pelo voto livre e
direto. Elegeu-se com grande votação. Nosso município teve em seu governo uma
grande ascensão. Principais obras: compra de um novo gerador para aumento da
nossa energia elétrica; escoamento das águas pluviais; criação de escolas
rurais. Pela Lei nº 956 (13.11.53), nossa cidade foi elevada a Segunda
Entrância.
Na ordem da esquerda para a direita - Brinquedinhos do Gabinatti; teodolito do Fritz Wilken e a taça que o Ex-prefeito José Maria Filho tomava vinho
Foto Wolney Tavares
1953 - Pela lei municipal
nº 56, de 03 de dezembro 1953, é criado o distrito de Bom Jesus ex-povoado anexado
ao município de Goiatuba.
1953 - Pela lei municipal
nº 57, de 03 de dezembro de 1953, é criado o Distrito de Joviânia ex-povoado de
Boa Vista e anexado ao município de Goiatuba.
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12) ANTÔNIO RODRIGUES DE
FREITAS -1955/57 - Eleito pelo
voto livre e direto nas eleições de 3 de outubro de 1954, tomou posse em 31 de
janeiro de 1955. Prosseguiu os serviços de calçamento, iniciou a arborização da
cidade, no seu governo fez-se a primeira reforma da Praça São Sebastião (hoje
Pça. Cel. Lúcio Prado). Fez aquisição de terreno para a instalação de Correio e
telégrafos. Por motivos de força maior teve que se afastar assumindo o cargo o
presidente da Câmara.
Início da Av. Presidente Vargas década de 40/50
(Arquivo Histórico Municipal)
1955 - Em divisão
territorial datada de 1 de julho de 1955, o município é constituído de 3
distritos: Goiatuba, Bom Jesus e Joviânia.
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13) JOSÉ MARTINS DE PAULA -1957/58
– Nascido em 1900 na cidade paulista de Franca, aqui chegou muito novo. Ocupou,
por várias vezes a função de vereador. Na qualidade de Presidente da Câmara
Municipal, inesperadamente foi obrigado a assumir o cargo de prefeito municipal
com o afastamento do Sr. Antônio Rodrigues de Freitas. Período muito curto para
governar, impossibilitado de realizar grandes obras. Abriu a Av. Amazonas.
Vista da Av. Amazonas - Década de 50 - Foto (Arquivo Histórico Mov. Terrajóia)
1958 - Pela lei estadual nº
2128, de 14 de novembro de 1958, desmembra do município de Goiatuba o Distrito
de Joviânia. Elevado à categoria de município.
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14) FRANCISCO EVARISTO DE
OLIVEIRA -1958/61 – Francisco Evaristo de Oliveira. Ocuparia
pela terceira vez o cargo de prefeito, dando muito apoio ao ensino primário.
Durante sua gestão houve os seguintes melhoramentos: Construção do então grupo
escolar Pio XII; iniciou as obras do Paço Municipal, (Sede Administrativa do
Governo Municipal); Com o auxílio do Governo Estadual, fez abertura da estrada
que liga nossa cidade à BR- 153; remodelou a Praça São Sebastião, (demoliu o Coreto); trouxe a sub-estação elétrica (Cachoeira
Dourada). Francisco Evaristo era mais conhecido como Sr. “QUIM”. Ocuparia
pela última vez o cargo de prefeito.
Mapa ilustrativo Mun. Joviânia - Área 445,487 km²
1.958 - Joviânia (Bôa Vista) - Faz limite com os seguintes Municípios: Ao Norte com Aloândia e
Pontalina, ao Sul com Goiatuba, ao Leste Morrinhos e a Oeste com
Vicentinópolis. Joviânia dista a 174 km da Capital que é
Goiânia, sendo cortada pelas seguintes rodovias: GO-40 – Joviânia/Aloândia,
GO-320 Goiatuba/Joviânia/Vicentinópolis/Edéia/Indiara/Paraúna e GO-423 –
Joviânia/Venda Seca.
Pelo interesse na construção do vilarejo,
Antônio Miguel da Costa, fez florescer o sentimento nas pessoas que o rodeavam,
despertando assim o amor pelo passado e pela história. Mais tarde, em meados do
século XX, exatamente no ano de 1942, a força e a tenacidade de muitos, fez com
que fosse fundado o povoado de Boa Vista, antes Pindaíba. Joaquim Gonçalves de
Padua, Joviano Ferreira Barbosa (doador de uma gleba de terra à paróquia de N.
Sª D'Abadia), Virgílio Serafim Tavares, a senhora Florsina Miquelina de Jesus
viúva de Francisco Serafim de Carvalho e filha de Antônio Miguel da Costa, são
considerados os verdadeiros fundadores de Joviânia, de acordo com dados
fornecidos por pessoas residentes na cidade desde a sua fundação. Para
felicidade de homens lutadores, em 1953, onze anos após a fundação do povoado
de Boa Vista, através da Lei Municipal nº. 57 de 2 de dezembro de 1953, este
foi elevado a categoria de Distrito de Goiatuba, com a denominação de Joviânia.
Seis anos depois com a promulgação da Lei Estadual nº. 2.128 de 14 de novembro
de 1.958, Joviânia ganhou sua emancipação desmembrando-se definitivamente de
Goiatuba.

Praça São Sebastião - Após demolição do Coreto
Imagem do Arquivo Histórico de Goiás
1960 - Em divisão
territorial datada de 1 de julho de 1960, o município é constituído de 2 distritos:
Goiatuba e Bom Jesus.
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15) DR. JOAQUIM ROSENDO P.
FILHO - 1961/66 - Eleito pelo
voto livre e direto nas eleições de 3 de outubro de 1960. Tomando posse no dia
31 de janeiro de 1961. Ausentou-se por 15 dias, passando o governo ao seu
substituto legal, vice-prefeito Dr. Ayrton Sebastião Alla. Durante sua gestão
houve uma série de melhorias e destacamos: *
Organização do plano diretor e projeto de serviço de saneamento, água e esgoto,
construção dos armazéns e Silos da CASEGO com recursos do BNDE E Aliança para o
progresso. * Instalação do serviço de
telefonia
Sub-Estação da CELG (AHM)
* Posto de vendas S.A.P.S (gênero alimentícios).*Construção
da Delegacia Regional de segurança Pública (hoje delegacia de polícia). *
Conclusão do Paço Municipal. * Iniciou a obra do Colégio Estadual de Goiatuba. *
Grupo Escolar Maria Estivalet Teixeira. * Grupo Escolar Manoel Vicente Rosa. *
Deu grande impulso as atividades artística e literárias na cidade. * Equipou a
prefeitura com todo o maquinário, etc. Recebendo na época todo apoio do então governador
Mauro Borges.
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1962 – Número de ordem 1.097 – registro de óbito de
“Aeste Alves de Araújo” no (Livro 208 pág. 11) em 25 de março de 1962.
Mapa ilustrativo Mun. Bom Jesus de Goiás área de 1.208 km²
1.963 - Bom Jesus de Goiás - No ano de 1925 foi
doada por D. Carolina Vieira da Mota, uma área de terras de campos, num total
de 16 há e 336 alqueires ao Senhor Bom Jesus, com a finalidade de ali se
construir um patrimônio com o nome de Bom Jesus. A escritura de doação foi lavrada no
Cartório Distrital de Bananeira (Goiatuba), no ano de 1931. No mesmo ano de 1925, os habitantes da
região resolveram construir uma igrejinha coberta de palha. A partir de agosto
de 1927, tiveram início algumas construções de casas e ranchos ao redor da
igrejinha, dando, assim início ao Povoado de Bom Jesus. Pela Lei Municipal n.º 56, de 23 de
dezembro de 1953, foi criado o Distrito de Bom Jesus. Nessa mesma data, foi
nomeado e empossado para o cargo de subprefeito municipal, Luiz Gomes de
Freitas e para juiz distrital Oscar Luiz de Mendonça. Formação Administrativa: Distrito
criado com a denominação de Bom Jesus (ex-povoado), pela Lei Municipal n.º 56,
de 03-12-1953, subordinado ao município de Goiatuba. Em
divisão territorial datada de 1-VII-1955, o distrito de Bom Jesus de Goiás
figura no município de Goiatuba. Assim permanecendo em divisão territorial
datada de 1-VII-1960.
Elevado
à categoria de município com a denominação de Bom Jesus de Goiás, pela Lei
Estadual n.º 4.796, de 07-11-1963, desmembrado de Goiatuba. Sede no antigo
distrito de Bom Jesus (atual Bom Jesus de Goiás). Constituído do distrito sede.
Instalado em 01-01-1964. Pela Lei Estadual n.º 9.172, de
14-05-1982, é criado o distrito de Marcianópolis (ex-povoado) e anexado ao município
de Bom Jesus de Goiás. Em
divisão territorial datada de 1-VII-1983, o município é constituído de 2
distritos: Bom Jesus de Goiás e Marcianópolis.
Quinta República
abril de 1964 até março de 1985
Ditadura Militar no Brasil - Imagem Wikpédia
"Ditadura militar
brasileira ou Quinta República Brasileira foi o regime instaurado em 1 de abril
de 1964 e que durou até 15 de março de 1985, sob comando de sucessivos governos
militares. De caráter autoritário e nacionalista, teve início com o golpe
militar que derrubou o governo de João Goulart, o então presidente
democraticamente eleito. O regime acabou quando José Sarney assumiu a
presidência, o que deu início ao período conhecido como Nova República (ou
Sexta República). Apesar das promessas iniciais de uma intervenção breve, a
ditadura militar durou 21 anos. Além disso, o regime pôs em prática vários Atos
Institucionais, culminando com o Ato Institucional Número Cinco (AI-5) de 1968,
que vigorou por dez anos. A Constituição de 1946 foi substituída pela
Constituição de 1967 e, ao mesmo tempo, o Congresso Nacional foi dissolvido,
liberdades civis foram suprimidas e foi criado um código de processo penal
militar que permitia que o Exército brasileiro e a Polícia Militar pudessem
prender e encarcerar pessoas consideradas suspeitas, além de impossibilitar
qualquer revisão judicial."
Em
divisão territorial datada de 1-VI-1995, o município é constituído do distrito
sede. Não figurando o distrito de Marcianópolis pois o mesmo fora criado e não
instalado. Assim
permanecendo em divisão territorial datada de 2020 Limita- se com: Itumbiara, Goiatuba, Panamá, Inaciolândia, Gouvelândia, Quirinópolis e Castelândia.
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16) DR. AYRTON SEBASTIÃO ALLA -1966 (interino)
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17) DIVINO
GARCIA ROSA -1966/70 Nasceu
no município de Uberlândia em 1934, veio para Goiás ainda menino. Exerceu
várias atividades empresariais na cidade. Elegeu-se vereador e depois prefeito.
Eleito pelo voto livre e direto nas eleições de 3.outubro.65, tomando posse no
cargo no dia 31 de janeiro de 1.966, destacando por inúmeras obras em seu
governo das quais enumeraremos algumas: Conclusão da obra do Colégio Estadual
de Goiatuba; remodelação da Praça Lucio, dotando-a de fonte de sonora e
luminosa; arborização de nossas ruas; reforma e ampliação do cemitério;
ampliação da rede elétrica e iluminação a mercúrio da Avenida Presidente
Vargas; o tão sonhado asfaltamento da GO-19; construção do Conjunto Residencial
“Vila Esperança”, e conseguiu do governo o Grupo Escolar Min. Alfredo Nasser e
reformas se vários outros. Finalmente a construção do majestoso e soberbo
estádio Municipal que leva seu nome: “DIVINÃO” Através do Estado a edificação
dos armazéns da CASEGO. Incentivou o ensino de 1º e 2º graus. Construiu
inúmeras escolas rurais, era permanente o cuidado com a limpeza e embelezamento
da cidade. Em seu tempo foi uma época de ouro para a cidade. Pois, contou com
todas as benesses do governo Otavio Lage de Siqueira. Fixou residência no
Maranhão onde se dedicou com sucesso, à atividade agropecuária. Teve como
Vice-prefeito Etevaldo Gonçalves de Souza.

Praça Cel. Lúcio Prado - Antes Praça São Sebastião -
Vê-se ao fundo a Igreja Matriz São Sebastião - Foto - Wolney Tavares
Estádio Municipal Divino Garcia - Arquivo Histórico Municipal
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18) SEBASTIÃO
VICENTE ROSA - 1969/72
Eleito também pelo voto livre e direito nas eleições realizadas a 15 de
novembro de 1969, tomando posse a 31 de janeiro de 1970, sendo que suas
primeiras realizações foram as reformas e construção de todas as estradas
municipais. Outros melhoramentos. Continuação do serviço de água e esgoto,
término dos vestiários ao estádio municipal, campo de pouso para aviação
agrícola no Distrito de Porteirão. Construção de várias escolas municipais, torre
de recepção de som e imagem de tv, cabines de imprensa no estádio e a sua
principal obra que foi a construção do moderno matadouro municipal. Foi o
segundo prefeito nascido em Goiatuba. Neto de Manuel Vicente Rosa, fundador de
Goiatuba governou com sérias dificuldades por causa das turbulências que
assolava o país, no âmbito político. Adquiriu grande quantidade de máquinas,
saneou as abaladas finanças do município. Visando um melhor aprimoramento no
desporto, construiu uma quadra moderna de esporte no Colégio Estadual, Seu
grande mérito, porém foi o pacificador político. E, outras obras de pequenos
feitos.
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19) CLOVIS RODRIGO DO VALLE -1972/76
Nascido a 20 de novembro de 1938, em Tupaciguara-MG. Exerceu várias atividades
empresarias em Goiatuba antes de ingressar na política. Veio pra Goiatuba como
gerente da GOVEMA. Eleito pelo voto livre e direto no pleito de 15 de novembro
de 1972 e empossado ao cargo em 31 de janeiro de 1973. Com um número realmente
espanto só de necessárias realizações, dentre as quais destacamos; asfaltamento
total das avenidas Presidente Vargas, Amazonas e rua Minas Gerais, recuperação
do prédio onde funciona a Delegacia Municipal, construção da nova rodoviária,
melhoramentos no estádio municipal, recuperação do clube esportivo goiatubense,
extensão de ruas e da rede de energia elétrica,de nossa cidade, e a importante
ponte sobre o rio dos Bois que facilitou o escoamento da produção daquela área.
Promoveu a construção de três praças: Da Bandeira, com as remodelações em
outras já existentes, além do aperfeiçoamento no ensino municipal. Colocou
nossa cidade e município num plano destacadíssimo no cenário goiano. Das suas
obras podemos destacar também; extensão da rede de água e esgoto, construção da
nova torre repetidora de sinais de televisão e o tão louvável projeto da
rodovia asfaltada que ligará Goiatuba a Iporá passando por importante região de
Goiás.

Galeria de água pluvial na Av. Presidente Vargas ( Arquivo Luiz Claudio Dias)
Prosseguiu os serviços de infra-estrutura das galerias de águas
pluviais. Iniciou o asfaltamento da cidade, deu grande incentivo ao Goiatuba
Esporte Clube que teve em seu governo a sua fase áurea. Construiu a Praça
Moacir Gomes de Ferreira e Francisco Evaristo de Oliveira (Rodoviária).
Reformou e ampliou o Grupo Escolar Dr. Laudelino Gomes, as instalações do
Colégio Estadual, construiu também as praças José Martins de Paula e Laudelino
Gomes, o Parque Agropecuário. Distribuiu centenas de bolsas de estudos entre os
alunos de nível médio. Foi grande protetor de ensino.
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20) RONALDO VIEIRA DOS SANTOS – 1976/1983.
Nascido em Romaria-MG. Chegou a Goiatuba ainda menino. Aqui continuou seus
estudos para depois bacharelar-se em Direito na cidade de São Carlos (SP).
Ingressou na política como vereador ainda muito jovem. Trabalhou como
serventuário da justiça. Elegeu-se com uma impressionante votação, chegando ao
poder na condição do mais jovem prefeito na história de Goiatuba. Prosseguiu a
obra de asfaltamento da cidade, iniciou a construção do Ginásio de Esportes
Clarimundo Vieira dos Santos e Cemitério Jardim das Acácias, adquiriu
maquinários para a prefeitura. Dispensou grande atenção ao ensino e a Cultura.
1982 - Pela lei estadual
nº 9169, de 14 de maio de 1982, é criado o Distrito de Porteirão ex-povoado e
anexado ao município de Goiatuba.
1982 - Pela lei estadual
nº 9172, de 14 de maio de 1982, é criado o Distrito de Marcianópolis ex-povoado
da Cutia e anexado ao município de Goiatuba.
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21) JAIRO BORGES DE OLIVEIRA -1983/88 Após ter
cumprido seu mandato de prefeito na cidade de Joviânia, mudou-se para Goiatuba,
onde trabalhou como farmacêutico prático. Candidatou-se pela legenda PMDB,
sendo eleito com uma expressiva votação. Sua administração voltou-se
principalmente para o bem estar social, o que não o impediu de promover obras
de vulto em outras importantes áreas tais como: Criação de um Colégio e Campo
de futebol no antão Distrito do Porteirão; Término das obras do Ginásio de
esportes e Cemitério Jardim das Acácias; Quadra de esportes polivalente; Vila
Mutirão, Inaugurou-se da pavimentação asfáltica de Goiatuba à Joviânia feita
pelo Governo do Estado; Aquisição de máquinas para a prefeitura; Foi
incentivador da construção dos dois primeiros prédios na nossa cidade;
Urbanizou e iluminou as Av. Iguaçu e Santa Catarina; Realizou o patrolamento e
encascalhamento de mais de 600 Km de estradas vicinais; Reativou a fábrica de
artefatos de cimento, iluminou várias quadras de esporte; Doou uniformes para a
Fanfarra do Colégio Estadual de Goiatuba, apoiou a instalação da Usina de
Álcool- Goiasa. Implantação de repetidoras das Tv’s Manchete e S B T ,
instalação da 3ª Cia. Policia Militar, telefonia DDD em Porteirão, aquisição de
uma vaca mecânica, Hospital Regional (SUS) e casas no Setor Bananeiras.
Incentivou a Criação do Centro de Tradição e Cultura de Goiatuba.
1983 - Em divisão
territorial datada de 1 de julho de 1983, o município é constituído de 3 Distritos:
Goiatuba, Marcianópolis e Porteirão.
Inauguração asfáltica de Goiatuba à Joviânia - Travessia sobre o Rio Meia PonteFoto (Arquivo H. Municipal)
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Sexta
República
Movimentos populares pelas Diretas - Wikpédia
1988 - Desde 5 de outubro, vigência da Constituição brasileira de 1988. Sexta República Brasileira
ou Nova República, é o período da História do Brasil que se seguiu ao fim do
regime militar aos dias atuais. Diretas Já - foi um movimento político de cunho
popular que teve como objetivo a retomada das eleições diretas ao cargo de
presidente da República no Brasil, durante a ditadura militar brasileira. A
possibilidade de eleições diretas para a Presidência da República no Brasil, é
caracterizado pela ampla democratização política do Brasil e sua estabilização
econômica. Usualmente, considera-se o seu início em 1985, quando, concorrendo
com o candidato situacionista Paulo Maluf, o oposicionista Tancredo Neves.
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22) AYRTON SEBASTIÃO ALLA -1989/92
- Sua administração pautou-se pela organização e foi favorecida num tempo em
que os recursos eram fartos. Sua principal obra 1.064.000 m2 de asfalto na
cidade. 32 pontes em córregos no município, espaço físico para instalação para
a biblioteca da Faculdade. Aquisições de: Três pás carregadeiras Fiat Allis,
uma ambulância, uma Elba Fiat, dois Saveiros, um Monza, duas motoniveladoras
Huber Warco, tres caminhões Mercedes 1214 basculantes, uma Kombiuma
Retroescavadeira, um ônibus, um tanque completo para asfaltamento, um trator
para poda de grama, uma máquina extruxora para meio-fio, um espargidor de
agregado de asfalto, um trator Valmet com implementos, duas carretas de trator
para coleta de lixo, uma camionete F-1000, um caminhão Chevrolet, um caminhão
truque LK 1618, uma roçadeira, dez containers para lixo, um trator de esteira
D-14, um pé-de-carneiro duplo. Obras concluídas: São as seguintes obras físicas
construídas nestes dois anos de gestão: Feira Coberta Onofre Mendes de Moura
(CEMAL), CEMEL (Centro Municipal de Esportes e Lazer), Posto de saúde do Buriti
Parque Casa dos aposentados, Creche paz e amor, 99 Casas no setor Recreio dos
Bandeirantes. Escola Maria Luiza Simões, no Setor Imperial, Escola Nara de
Oliveira, Escola Ana Perciliana Vargas, Praça de Esporte Jovair Teixeira
(Traira), Creche Paz e Amor, no Setor Bananeiras, Praça Santa Maria (final da
rua Santa Catarina), Vaca mecânica destinada á produção de leite de soja,
Escola profissionalizante Cevango, Posto Policial do setor Bananeiras, Batalhão
da PM, no Setor Dergo, Biblioteca da Faculdade, Praça de lazer da Vila
Esperança, Escola no Buriti Parque, Centro Comunicação do setor Bananeiras,
Duas novas salas da Escola Noêmia de Castilho, Um stand, banheiros e reforma
geral do Parque de Exposições, Implantação da rede de energia e iluminação na
rua Rio Grande do Sul, além de asfalto, Extensão da rede de alta tensão á Feira
Coberta, Rede pluvial no Buriti Parque, Ampliação da rede de energia em alta
tensão no matadouro e fábrica de manilha., Centro Comunitário do setor
Bananeiras, Centro telefônico no Porteirão, Centro telefônico da Venda Seca. Em
parceria com a Prefeitura do Panamá e Governo de Goiás, fez o asfalto até a cidade
do Panamá.

Lançamento da pedra fundamental do Setor Primavera - Mutirão de
construção das primeiras casas
Foto - Wolney Tavares
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23) JAIRO BORGES DE OLIVEIRA -1993/96
Jairo Borges de Oliveira –1993-1997 Importantíssima obra social; dotou o Setor
Bananeiras de toda infra-estrutura de energia água, depois asfaltou todas as
suas ruas. Urbanização, asfaltamento e eletrificação da Av. Olavo Bilac, com
projeto de arborização. Implantação do Distrito Agro-Industrial.
Municipalização da faculdade. Estabelecimento das regionais da JUCEG e da
AGRICULTURA. Implantação do sistema de telefonia celular, convenio para
resolver o problema de linhas telefônicas comuns. Telefonia por cabo e fibra
óptica, Graneleiro da CASEGO, Reserva de uma área para instalação da Escola
Agrícola, Telefonia DDD no Porteirão. Seu decidido, apoio ao trabalho de
Reinaldo Coelho e outros, foi decisivo também para conquista do campeonato
goiano de futebol pelo Goiatuba E.C. Iluminação da Av. B que liga o Setor
Bananeiras ao Parque das Primaveras.
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24) JOSÉ RUBENS DA
SILVA – (Interino)
1º a 31 de janeiro 1994 – Pelo curto período, zelou da limpeza pública e cuidou
do embelezamento das praças e jardins, transformando consideravelmente o
aspecto da cidade.
Mapa ilustrativo Mun. Porteirão - Área 603,91 km².
1995 - Porteirão
- Goiás -
História da cidade de Porteirão começou nos anos 50, quando chegaram à região
as primeiras famílias vindas de Minas Gerais para trabalhar na agricultura e
pecuária. Elevado à categoria de município com a denominação de Porteirão, pela
Lei Estadual nº 12798, de 27-12-1995, desmembrado de Goiatuba. ... Sede no antigo distrito de Porteirão Na divisa das fazendas dos fundadores do
município, João e Elson Alves, existia uma porteira e, ao lado dela, uma
vendinha. Assim surgiu o nome do povoado que, em 14 de março 1982, passou a Distrito
de Goiatuba. A emancipação aconteceu tão-somente em 27 de dezembro de 1995. Distrito criado com a denominação de
Porteirão “ex-povoado”, pela Lei Estadual nº 9169, de 14-05-1988, subordinado
ao município de Goiatuba. Em divisão territorial datada de 1988, o distrito figura
no município de Goiatuba. Elevado à categoria de município com a denominação de
Porteirão, pela lei estadual nº 12798, de 27-12-1995, desmembrado de Goiatuba.
Sede no antigo distrito de Porteirão. Constituído do distrito sede. Instalado
em 01-01-1997. Em divisão territorial datada de 2003, o município é constituído
do distrito sede. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.
Superfície
de Porteirão 60.394 hectares 603,94 km². Municípios limítrofes: Goiatuba, Vicentinópolis,
Maurilândia, Castelândia, Turvelândia.
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25) HERMES TRALDI NETO -1997/2000 - Eleito pelo voto direto em
outubro de 1996, tomou posse em 1º de janeiro de 1997 e governou até 3 de abril
de 2000. Obras principais: Construção da Escola Mul. Geraldo de Assis; Reforma
geral de duas Escolas Mul. no Distrito de Marcianópolis; Reforma geral do
Cemitério Jardim das Acácias; Construção da Prefeitura 24 horas, (hoje farmácia
municipal e Secretaria Mul. Do Bem Estar Social); Reforma geral no Parque
Agropecuário; Construção e reformas de passeios públicos na Av. Presidente
Vargas; Restauração do Prédio “Laudelino Gomes” (hoje Centro Cultural); Reforma
geral do Ginásio de Esportes Clarimundo Vieira dos Santos; Reforma geral da
Escola Rural José de Anchieta (Povoado da Venda Seca); Reforma e pintura do
Estádio Municipal Divino Garcia Rosa; Iluminação do Setor Novo Horizonte;
Construção da Praça Simonides Neto; Modernizou o trânsito, retirando os
semáforos e construindo rotatórias nos seguintes lugares: Av. Rio Branco com a
rua Almirante Barros, Av. Clovis Rodrigo do Valle com a rua Paraná, Rua Minas
Gerais com a Av. Amazonas, Rua Paranaíba com rua Minas Gerais, Rua Paranaíba
com a Av. Presidente Vargas, Av. Amazonas com a Av. Presidente Vargas, Av.
Amazonas com a Av. Santa Catarina. Implantação do Banco do Povo (uma das
primeiras cidades do interior a receber esse benefício); Construção do
“Complexo” da Faculdade de Ciências Humanas de Goiatuba e Fundação de Ensino
Superior; Início da Construção do Fórum; Construção do Prédio do Ministério
Público; Municipalização da Educação e da Saúde. Construção do “Lago dos
Buritis” Implantação dos Agentes de Saúde; Cursos periódicos de Capacitação e
Criação de Diversos Conselhos. Reforma das Estradas vicinais com construção de
pontes e mata-burros. Plantou a maior “Lavoura Comunitária do Brasil”

Centro Cultural e Artístico Dr. Laudelino Gomes de Almeida
Foto: Wolney Tavares
Lago dos Buritis ao anoitecer - (Copyright by : Wolney Tavares)
Vista aérea da Faculdade - foto autor desconhecido - Arquivo Histórico Municipal
Fundação de Ensino Superior
Ministério Público - Av. Clovis R. do Valle - (Foto: Wolney Tavares)
Na época, foi a maior lavoura Comunitária no Brasil - Administração Hermes Traldi
Visita ilustre de Lúcia Vânia ( Foto: José Maria)
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26) GODOFREDO JERÔNIMO DA
SILVA - 2000/2004 - Com o
afastamento de Hermes Traldi, assumiu a Prefeitura na qualidade de Vice, em 4
de abril de 2000. Deu continuidade às obras e projetos. Eleito em outubro de
2000 assumiu em 1º de Janeiro de 2001. Realizou a reforma do Palácio do Governo
Municipal, aterro e ponte na Av. Presidente Vargas, construção de 7 salas de
aula para instalação de “Laboratórios de Informática”, construção de 6 quadras
de esportes, três rotatórias, reforma do Posto de Arrecadação do Distrito de
Marcianópolis, cinco poços artesianos, aterro e bueiro celular, ampliação do
Hospital Municipal (SUS), aumento de galerias de água pluvial, encascalhamento
de 40.000 m2 de ruas no Distrito de Marcianópolis, construção de quatro pontes,
reforma do “cemitério municipal São Sebastião, instalação da biblioteca da
faculdade em sala própria, construção da 2ª e 3ª etapa da faculdade, construção
do Laboratório de Anatomia e Almoxarifado. DIVERSAS PARCERIAS – Com o Governo
Estadual, construiu 15.000m de rede coletora de esgoto, construção de 8.000 m
de emissários, estação de tratamento de esgoto, trezentas moradias no Conjunto
Morada Nova, reforma do Centro Social do Setor Recreio dos Bandeirantes,
aquisição das casas do Recreio dos Bandeirantes, recuperação e sinalização na
Go-320 com iluminação no trecho Compsgol ao Parque Agropecuário, cem hectares
de lavoura comunitária. Com o Governo Estadual, Construiu o Centro Social do
Distrito da Serrinha, foram construídas 36 casas pelo programa “Habitar Brasil”
Ampliação do PET (Programa de Erradicação ao Trabalho Infantil) com dois
núcleos, Centro de Educação Profissional para qualificação de mão-de-obra.
Promoveu uma ampla reforma no maquinário da Secretaria de Obras “frota e
veículos” Construção da Escola Municipal Vanise Salatiel Realizou durante seu
governo, eventos esportivos, lazer e cultural. Promoveu a saúde com importantes
campanhas, atuando junto aos hipertensos e diabéticos, obesos, idosos, crianças
e gestantes, com monitoramento permanente e palestras semanais,
condicionando-os para uma vida saudável.
2003 - Em divisão
territorial datada de 2003, o município é constituído de 2 distritos: Goiatuba
e Marcianópolis. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.
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27) MARCELO VERCESI
COELHO – 1º Mandato 2005/08
- Asfaltou e construiu calçadas e meio-fio nos setores Serra Dourada, São
Francisco, Oeste, Casego, Gobatto, Bananeiras, Vila Esperança, Marantha, Morada
Nova, Dergo e o Distrito de Marcianópolis. Destaque para o recapeamento da
Avenida Presidente Vargas e Rua Minas Gerais, totalizando cerca de 250.000 m²
pavimentação, 80.000 m² de calçadas e dezenas de quilômetros de meio-fio;
Reforma da Prefeitura; Reforma do CEMEL, Feira Coberta (CEMAL), Praça José
Neves de Oliveira e Lúcio Prado, realização de eventos esportivos em todas as
modalidades, eventos culturais e folclóricos. Além de incrementar a qualidade
do Carnatuba e a Expoagro e o Reveillon. Na zona rural promoveu a recuperação
de mais 700 km de estradas, construção e recuperação de 30 pontes e 25
mata-burros; Apoiou os micro e pequenos produtores. No meio ambiente ampliou a capacidade de produção do Viveiro
Municipal, arborizou todo Distrito de Marcianópolis, plantou outras 2.000 mudas
em Goiatuba, em diversos setores e avenidas da cidade. Recuperou as nascentes
do Córrego Chico Atôa e Santa Maria de Cima, além do reflorestamento de toda
área da draga.

Vista aérea da Praça Cel. Lúcio Prado (AHM)
Na saúde investiu na ampliação dos serviços
oferecidos pelo Hospital Municipal, construindo uma nova lavanderia, adquiriu
modernos equipamentos para exames clínicos, laboratoriais e centro cirúrgico.
Construímos uma das mais modernas lavanderia do Centro-Oeste, compramos
mamógrafo, ultrassom, bisturi eletrônico, aparelho de anestesia, aparelho de
endoscopia, berço aquecido, reaparelhamento das enfermarias, reaparelhamento do
setor administrativo do Hospital Municipal.
Construção de PSF’s no Setor Maranatha e Setor
Recreio dos Bandeirantes, responsável por atender mais de 1200 pessoas por mês
cada um. Re-estruturação e ampliação de outros oito PSF’s, inclusive o de Venda
Seca e Marcianópolis. Construímos o CEO – Centro de Especialidades
Odontológicas e 5 novas salas odontológicas. Adquirimos novos veículos. Investiu
na contratação de novos médicos, odontólogos, fisioterapeutas, enfermeiros,
ampliação do número e quantidade de medicamentos distribuídos na Farmácia
Municipal. Efetivação todos os agentes de saúde e Funasa. Implantação da Horta
Comunitária beneficiando dezenas de famílias, introdução do Programa de
educação alimentar nas escolas municipais, ampliação do atendimento no PETI,
através de oficina de artes e apoio às famílias com cursos de
profissionalizantes. Cuidou dos idosos com respeito e dignidade, acabando com o
abrigo do setor oeste e oferecendo um local adequado com toda infraestrutura
para atendimento médico, e fisioterapêutico. Construiu o Centro de Convivência
da Terceira Idade, no Setor Oeste. Construção da Creche Cantinho da Criança no
Setor Maranatha. Ampliação da Creche Lar Menino Jesus na Vila Esperança.
Distribuição de cadeiras de rodas, próteses, muletas e andadores. Criou a casa
de apoio em Goiânia, transportou cerca de 18.000 pessoas para tratamentos
especializados em Goiânia e outros centros. Na educação reformou e ampliamos
diversas escolas, inclusive a escola José Anchieta na Venda Seca, investiu na
merenda escolar, que recebeu prêmio nacional de melhor merenda do País.
Recuperação e ampliação da frota do transporte escolar que atende mais de 1100
alunos por dia. Realização todos os anos do Momento Cultural, permitindo o
intercâmbio cultural com outras regiões. Na Faculdade de Filosofia e Ciências
Humanas de Goiatuba - Fafich implantou o curso de agronomia e Enfermagem,
construiu um novo pavilhão com salas de aula, laboratório de agronomia,
desenho, química e enfermagem. O curso de Administração tirou nota máxima no
Enade.
Realização de concurso público com contratação de
servidores para a educação, saúde, obras, administração e aprovou o novo plano
de cargos e salários dos servidores, incluindo aumento real para todas as
carreiras. Remodelou o Lago dos Buritis, com uma área de 130.000 m²,
transformando-o no principal cartão postal da cidade com pistas para Cooper,
ciclismo, bosque, área de lazer, playground infantil e sanitários. Adquiriu
máquinas, caminhões e veículos, como a nova usina de asfalto e a máquina
acabadora. Reforma dos cemitérios São Sebastião e Jardim das Acácias.
Apresentação exclusiva do Macro Zoneamento do
perímetro Urbano de Goiatuba à Equipe da Secretaria das Cidades.
GTComunitário de Goiatuba, representado por:
Florêncio Alves Salgado - Coordenador Técnico; Sebastião Wilson de Freitas
Castro – Coordenador de Lotes; Wolney Divino Tavares – Coordenador de
Mobilização e Gilberto Lemes Ferreira – Geógrafo, fizeram a entrega oficial do
PLANO DIRETOR DE MOCRATICO DE GOIATUBA, Lei n. 2524/2008 de 30 de junho de
2008, em nome do prefeito Marcelo V. Coelho.
LEI Nº 2.524//2008, DE 30 DE JUNHO DE 2008. Institui o Plano Diretor Democrático
Participativo de Goiatuba e dá outras providências. A CÂMARA MUNICIPAL DE
GOIATUBA, Estado de Goiás, APROVA e eu, PREFEITO MUNICIPAL, SANCIONO a seguinte
lei: Art. 1º. Fica instituído o Plano Diretor Democrático Participativo de
Goiatuba, como instrumento orientador e normativo dos processos de
transformação do Município nos aspectos políticos, sócio-econômicos,
físico-ambientais e administrativos. Tem por finalidade precípua orientar
a atuação do poder público e da iniciativa privada, prevendo políticas,
diretrizes e instrumentos para assegurar o adequado ordenamento territorial, a
contínua melhoria das políticas sociais e o desenvolvimento sustentável do
Município, tendo em vista as aspirações da população.
Mapa mosaico do município - Usando imagens de várias épocas
Montagem do Prof. Gilberto Lemes
Mapa da regionalização Rural - Plano diretor
O Plano
Diretor Democrático Participativo de Goiatuba tem por finalidade precípua
orientar a atuação do poder público e da iniciativa privada, prevendo
políticas, diretrizes e instrumentos para assegurar o adequado ordenamento
territorial, a contínua melhoria das políticas sociais e o desenvolvimento
sustentável do Município, tendo em vista as aspirações da população.
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28) MARCELO VERCESI COELHO – 2º Mandato
2009/12 - Contratou mais 50 homens, 5 caminhões, 1 pá
carregadeira, 2 patrols, trator de esteiras com o objetivo de estruturar a
Secretaria de Obras para enfrentar todos os problemas criados pelas chuvas e
alguns por outros motivos. *a prefeitura tem atuado em todos os setores,
inclusive na zona rural, com recuperação das estradas vicinais, limpeza geral
do Distrito de Marcianópolis, Venda Seca. *construção do Parque das Bananeiras,
no Córrego Lajeado, *a regulamentação da área, já que havia uma série de
imóveis na região de propriedade de terceiros, depois as licenças ambientais,
envia projeto para Caixa, volta projeto para correções e assim sucessivamente. *construção
de uma escola em Marcianópolis, com investimento da ordem de R$ 600,000,00 *inúmeros
investimentos que estão sendo feitos na FAFICH e as inaugurações que
acontecerão na próxima semana, quando será comemorado os 26 anos de criação da
entidade, “são diversos laboratórios, 13 novas salas de aulas, investimentos de
mais de R$ 600 mil no acervo bibliográfico e a construção do auditório para 500
lugares. Autoriza a criação do Arquivo histórico Municipal. *Centro de Diagnóstico por Imagem que será equipado com modernos
aparelhos para exames do coração e outras partes do corpo. *após a conclusão do
CDI iremos fazer uma reforma geral no hospital,” *Entre as obras está a
recuperação asfáltica que não vai parar. *134 casas iniciadas no Setor Recreio
dos Bandeirantes e que ainda não foram concluídas, investimentos na ordem de R$
3 milhões, as unidades serão construídas numa parceria entre a Prefeitura de
Goiatuba, o Governo de Goiás e a Caixa Econômica Federal. *início a construção da agência municipal do INSS e o lançamento dos trabalhos
de reforma da agência dos Correios.

Foto Wolney Tavares
Acervo histórico e documental devidamente enumerados e catalogados
(Livros que datam a partir do ano de 1.920.)
Foto Arquivo Histórico
Palestra sobre a história de Goiatuba e visitação ao "Mini Museu Manoel Gabinatti"
Recepção feita aos alunos do ensino fundamental.
Foto Wolney Tavares
O Departamento Municipal de Cultura de Goiatuba, desenvolve um Projeto de resgate e valorização dos momentos cívicos
culturais, onde os alunos das escolas do município fazem uma releitura dos
históricos dos Estados Brasileiros e suas Capitais.
Os alunos da Escola Municipal Maria Luzia Simões compareceram pela manhã
no pátio do Centro Cultural Dr. Laudelino Gomes, para procederem ao ato solene
de hasteamento do Pavilhão.
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Foto: Jornal Goiás Interior
29) SABURO HAYASAKI - Prefeito Interino - Com o pedido de licença do Prefeito Marcelo Coelho, seu vice Saburo Hayasaki
(Buró) assumiu o Executivo Municipal dia 11 de junho de 2.012, podendo ficar
até 120 dias, como também prorrogar ou não. "Para provar seu estilo,
procurou não mudar sua rotina, apenas ampliou seu horário de trabalho que agora
começa bem cedo e termina bem tarde. Para ele, os partidos são importantes, mas
não podem ser obstáculos para que a comunidade tenha acesso ao Governo." (Grifo do Jornal Goiás
Interior).
(Autor da foto: Ignorado)
30 – REINALDO CÂNDIDO DA SILVA (2013) -
Eleito com 54,68% dos votos válidos, 11.725 - Reinaldo Cândido e seu vice
Ronaldo Salatiel, tomaram posse em 1 de janeiro de 2013, para um mandato de
quatro anos. Contudo, ficaram apenas sete meses na administração municipal. Em
17 de julho de 2013, tiveram seus mandatos extintos e se afastaram da
prefeitura. Na forma da Lei, uma nova eleição adveio em setembro do mesmo ano.
Fonte
https://plantaogoiatuba.wordpress.com
(Autor da foto: Ignorado)
31 – NOROEL BUZAIN (2013) Com o afastamento do
prefeito Reinaldo Cândido e seu vice, Ronaldo Salatiel, a prefeitura foi
assumida temporariamente pelo Presidente do Legislativo Municipal: Noroel
Buzain, popularmente conhecido por Norozinho.
Fonte
https://plantaogoiatuba.wordpress.com
(Autor da foto: Ignorado)
32 – FERNANDO CARLOS DE VASCONCELOS (2013 a 2016)
obteve 76,69% dos votos válidos, 7.523 No pleito de setembro de 2013, Fernando
Vasconcelos concorreu à prefeitura, concorrendo com Márcia Cândido, esposa de
Reinaldo Cândido, no qual ela saiu bem-sucedida. No entanto, Márcia foi
impedida de assumir ao cargo e a justiça deferiu que Fernando Vasconcelos
assumisse como prefeito de Goiatuba na qualidade de segundo mais votado.
Fonte
https://plantaogoiatuba.wordpress.com
(Autor da foto: Ignorado)
33 – ELIOENAY FREITAS MAGALHÃES (2016) Fernando
Vasconcelos teve o mandato cassado em 18 de abril de 2016. Assim, seu vice,
Elioenay Freitas Magalhães assumiu o cargo do executivo, ficando à frente da
Prefeitura Municipal de abril a dezembro de 2016.
Fonte
https://plantaogoiatuba.wordpress.com
(Autor da foto: Ignorado)
34 – JOSÉ ALVES VIEIRA (2017 a 2020) Eleito com 38,50%
dos votos válidos, 7.663 Em uma disputa
acirrada com Márcia Cândido, em 2016, José Alves Vieira, mais conhecido como
Zezinho do “Pedro Vieira”, e o vice, Gilberto B. de Oliveira, o “Gilbertinho da
oficina”. Eleitos para administrar o município. Zezinho recuperou ruas e avenidas, saldou as folhas atrasadas
deixadas por administrações antecedentes.
Fonte
https://plantaogoiatuba.wordpress.com

(Autor da foto: Ignorado)
35 – JOSÉ ALVES VIEIRA (2021 a 2024) Eleito com 56,76%
dos votos válidos 11.104
Zezinho
Vieira e seu vice, o veterinário Valdir Cardoso Martins que já possuia
experiência política, por ter sido vereador no período da Adm. do então prefeito, Dr.
Ayrton Alla.
Fonte
https://plantaogoiatuba.wordpress.com
Valdir Cardoso Martins
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CURIOSIDADES
1 – Ponte Lavrada – denominado “Macuco” Dr.
Flamínio Margonari.
2 – Fazenda Bananeira – denominado “chico atoa”
3 – Fazenda Santa Bárbara – denominado “Pindayba”
(livro 275 pág.24v)
4 - Fazenda Santana – denominado “Guariroba”
5 – Ponte Lavrada – denominado “Brejo do bezerro”
6 – Fazenda Paineira – den. “Faz. Matinha” Sr.
Leônidas Afonso Almeida.
7 – Fazenda Pontal – denominado “Mata Preta” Sr.
Joaquim Lopes da Silva
8 – Fazenda Sta. Bárbara – den. “Faz. Vertente
Limpa” Sr. Roldão Vieira de Lima.
Fontes de
pesquisa:
Wikipedia
https://www.politize.com.br
https://www.blogger.com/blog/posts/90572513036187769
Goiatuba
– “Fragmentos da nossa história” Oralidade e outras histórias -Wolney Tavares
Numa
Pequena Cidade de Goiás - Hélio Franco/2008
Memórias
de outro tempo - Francisco de Brito/1969
Arquivo
Histórico do Mul. de Goiatuba – AHM
Acervo
do Movimento Cultural Terrajóia.
Robert
Mori - Marcel Mano -Do “Gentio Cayapó”
Histórias
de Goiás - Volume 3 AGEPEL- 2002 - Eliézer C. de Oliveira.
Almanak
Laemmert : Administrativo, Mercantil e Industrial (RJ) - 1891 a 1940
Itinerários
de Minas: Pérola Maria Goldfeder e Castro*
DOI:
10.5752/P.2237-8871.2016v17n27p311
Renascendo
das cinzas - Odair Giraldin*
Um histórico da presença dos Cayapó - Panara
Em
Goiás e no Triângulo Mineiro
Caminhos
antigo e passagens imaginadas no termo de Ouro Preto – 1.835
Almanak
Laemmert
Outras
cidades consultadas das quais tivemos ligações históricas.
Abadia
do Bom Sucesso - página 2842
Bela
Vista - página 2644
Bomfim
- página 2644
Caldas
Novas - página 2646
Corumbá
página - 2652
Corumbayba
- página 2653
Morrinhos
- página 2660
Paracatu
- página 2953
Patrocínio
– página 2963/6
Santa
Cruz - página 2671
Santa
Rita do Paranayba - página 2673
Uberaba
- página 301
Uberabinha
- página (Uberlândia) 3027
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Falando sobre a história de Goiatuba,
em um só ano, pude proferir dezenas de palestras nas escolas públicas e
particulares. Sempre que fui convidado, disponibilizei com prazer meus
conhecimentos aos alunos de todas as fases do ensino. Foi contabilizado, de
março/1.997 até maio/2008, mais de 980 palestras. Em 1976, iniciei minhas
indagações sobre a história de Goiatuba. O que eu dispunha nas mãos era apenas
um “panfletinho do IBGE” por sinal muito resumido e, isso me fez buscar outras
alternativas. Primeira visita à “BIBLIOTECA NACIONAL” do Rio de Janeiro, o que
me surpreendeu, somente a Enciclopédia dos Municípios Brasileiros – editado
pelo IBGE.
Porém foi plantada a primeira semente.
Sempre que eu tinha a oportunidade de voltar a minha cidade, lá estava eu com
uma câmera na mão. Procurando por todas as casas mais antigas, fotografando e
indagando pela história de cada uma delas. Contei com a contribuição muito
valiosa do meu inseparável amigo, (mais que amigo, irmão) Wanderlan Rosa
Peixoto, ele que sempre morou na cidade. O qual narrava algumas histórias e
foram delas, que alavancamos tantas outras. Era muito interessante, quase
sempre as pessoas (os entrevistados) nos pediam para desligar o gravador e
fazer um “aparte” pois era segredo. E, foram alguns bem peculiares, (mas são
segredos). Era um trabalho em prol do resgate, preservação e difusão da memória
histórica, artística e cultural de Goiatuba.
Tivemos alguns embates, porém os mais
resistentes haverão de entender. Tentei convencer aos políticos e gestores
públicos, da necessidade em fazer um levantamento da historicidade (história)
oral da nossa gente. Da importância de preservar o que ainda existia. O “TOMBO
ARQUITETÔNICO E ARTÍSTICO DE ALGUNS PRÉDIOS HISTÓRICOS, PEÇAS E OBRAS
ARTÍSTICAS”, ETC. Não fui compreendido, percebi que o resgate da história de um
povo, não basta ou encerra na nossa vontade. Deve estar além disso, no “DNA” de
cada um de nós!
Contudo, agradeço a todos que deram suas
parcelas de contribuição, mesmo aqueles que possam julgar de pouca
significância, por certo foi e será sempre de uma imensurável valia. Fotos,
documentos, objetos, oralidade histórica e etc. Reconheço que nem tudo está
dito ou completo, como sempre disseram meus mestres... “Gildo Garcia Guimarães
e Eurípedes Vieira de Castilho, sem desmerecer os outros” nem tudo está
acabado! Aos dois mestres, que muito agradeço pelos primeiros passos rumo a
historicidade e arte da nossa gente!
Meu respeitoso abraço a todos!
wolneydivinotavares@gmail.com - 11101953
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